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Caso Zinho: agressores responderão por homicídio qualificado em Nova Prata

Baixar Áudio por Ana Júlia Griguol

Após linchamento, espancamento e 10 dias de internação na UTI, Arlindo Pagnocelli não resiste as agressões e falece na quarta-feira (18). Mais de 40 pessoas estavam envolvidas na briga que resultou na morte da vítima.

Foto: Arquivo pessoal

No dia 8 de novembro de 2020, Arlindo Elias Pagnocelli, popularmente conhecido por Zinho, foi brutalmente espancado no centro de Nova Prata, na Avenida Fernando Luzatto, em frente à Prefeitura. Os vídeos da briga, que envolvia mais de 40 pessoas, repercutiram nas redes sociais, onde aparece o homem, de 38 anos, sendo linchado e agredido com socos e chutes por diversas pessoas. Zinho foi socorrido pelo SAMU já inconsciente e, permaneceu na UTI por 10 dias, até o seu falecimento na madrugada de quarta-feira (18).  

Conforme informações da Polícia Civil, o espancamento teria iniciado após uma suposta importunação sexual cometida pela vítima contra duas mulheres, uma delas menor de idade. Segundo a Delegada de Polícia Civil de Nova Prata, Liliane Pasternak Kramm a polícia trabalha para identificar todos os envolvidos, bem como, a conduta de cada no momento do ocorrido. A polícia compara e analisa imagens de câmera de monitoramento da cidade e vídeos caseiros feitos por populares.

Até o momento, cerca de 15 pessoas serão responsabilizadas pelo caso e as investigações terão continuidade. A polícia teve dificuldades para identificar alguns dos envolvidos, mas, todos já foram identificados, ouvidos e, alguns foram reinquiridos.

A delegada afirma que neste momento “a polícia trabalha para precisar a conduta de cada um e, várias dessas pessoas, responderão por homicídio qualificado” conclui Liliane.

Comunidade pede por justiça

Após o falecimento de Zinho, a comunidade de Nova Prata e região manifesta sua solidariedade e pedido por justiça nas redes sociais. Também, na quarta-feira (18), foi realizada uma caminhada no centro do município para pedir agilidade e justiça dos órgãos competentes.

Conforme a Brigada Militar, a caminhada, que contou com a participação de 150 a 200 pessoas, iniciou nas proximidades do prédio do INSS, na Avenida Placidina de Araújo e finalizou em frente à Prefeitura, onde Arlindo foi espancado.

Zinho não possuia antecedentes criminais, trabalhava com serviço braçal e era natural de Nova Prata. 

Ouça a entrevista com a Delegada Liliane no player. 

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