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Homicídios diminuem 25,7% em fevereiro no Rio Grande do Sul

por Almeri T Angonese

O número de vítimas de homicídio caiu de 179 no segundo mês de 2020 para 133 em igual período deste ano.

Foto: Divulgação

A comparação do acumulado no primeiro bimestre do ano passado e de 2021 mostra retração de 18,1%, passando de 337 vítimas de homicídio para 276. A soma dos dois meses iniciais deste ano é também a menor desde 2007, quando foram contabilizados 263 óbitos. No principal indicador de violência contra a vida, o Estado também alcançou importante redução em fevereiro. De acordo com os indicadores de segurança divulgados nesta terça-feira, dia 09, o número de vítimas de homicídio caiu de 179 no segundo mês de 2020 para 133 no mesmo período deste ano, uma baixa de 25,7% e o menor total desde 2007, quando houve 125 assassinatos. O resultado reverte o dado negativo de um dos poucos meses no ano passado que tinha registrado alta em relação ao ano anterior.

Além disso, pesam as ações planejadas e executadas com base no acompanhamento realizado pela GESeg (Gestão Estatística em Segurança) tem reflexo no fato de que em 19 dos 23 municípios houve retração ou estabilidade no total de vítimas de homicídio no mês, na comparação com fevereiro de 2020. Bento Gonçalves, Capão da Canoa, Cruz Alta, Esteio, Farroupilha, Ijuí e Tramandaí fecharam o mês de fevereiro sem registro de homicídios. Em Esteio é o segundo mês consecutivo sem registros de assassinatos.

Em Porto Alegre, que havia registrado alto no número de homicídios em fevereiro de 2020 comparado ao ano anterior, o resultado do mês em 2021 não só se reverteu para redução como atingiu o menor total desde 2010. Foram registrados 19 assassinatos, 29,6% menos que as 27 do mesmo mês do ano passado. Na comparação com o pico da série histórica, em 2016, quando a Capital vivenciou o pior cenário de violência da década, com 82 homicídios, o dado atual significa queda de 76,8% e 63 mortes a menos.

Na soma dos números registrados nos dois primeiros meses do ano, o índice que já havia chegado ao menor nível da década em Porto Alegre ficou ainda menor. O número de vítimas de assassinatos passou de 51 em 2020 para 41 neste ano, uma queda de 19,6%. Em contraponto ao pico para o mesmo período, em 2017, quando janeiro e fevereiro somaram 182 óbitos, o total atual representa baixa de 77,5%.

Latrocínios caem 62,5% em fevereiro no RS

Recorde positivo também se observa no acumulado de latrocínios nos primeiros dois meses, que baixou de 13 ocorrências no ano passado para sete em 2021, uma queda de 46,2%.

A prioridade do RS Seguro no combate aos crimes contra a vida, além de encolher o número de homicídios, teve reflexos na queda ainda maior nos roubos com morte. O número de latrocínios no Estado em fevereiro baixou de oito em 2020 para três neste ano, uma retração de 62,5%. Com isso, o total desse tipo de crime retorna ao menor patamar para o mês na série histórica, se comparado aos 25 casos, em 2016, o dado atual representa redução de 88%.

A tendência de redução verificada desde 2019 está relacionada, segundo a avaliação das autoridades, com o monitoramento permanente realizado pela GESeg, além da intensificação nas ações de patrulhamento ostensivo pela Brigada Militar e da investigação qualificada pela Polícia Civil, com índice de resolução de mais de 90% nesse tipo de crime.

Na Capital, o cenário se manteve estável, com o nível mais baixo nos últimos 10 anos. Enquanto fevereiro do ano passado registrou os dois latrocínios daquele primeiro bimestre, o segundo mês de 2021 registrou um caso em Porto Alegre, que somado a outra ocorrência única de janeiro fez ficar em igualdade a comparação no acumulado.

Ataques a banco e roubos a transporte coletivo

O cenário também permaneceu estável em fevereiro em relação aos ataques a banco e aos roubos de transporte coletivo no Estado, que se mantiveram em seus menores níveis desde o início da série de contabilização individualizada desse tipo de crime, em 2012.

Na soma de furtos e roubos a estabelecimentos financeiros no Estado, foram registradas sete ocorrências, uma a menos que no mesmo mês de 2020, apresentando queda de 12,5%. Dessa forma, como em janeiro havia ocorrido um caso a mais em relação ao mesmo período do ano passado, a comparação de acumulados no bimestre acabou permanecendo igual, com 11 registros.

O monitoramento de inteligência para antecipação de ataques e reação de pronta-resposta com cercos estratégicos nos casos que se concretizam são apontados como essenciais para o recorde positivo, tanto pela coordenação da Operação Angico, da Brigada Militar, quanto pelos investigadores da Delegacia de Roubos do Deic, cujas apurações qualificadas têm permitido identificar e capturar integrantes de organizações especializadas antes mesmo de os crimes serem tentados.

 

Fonte: Jornal O Sul

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