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Polícia Civil de Veranópolis encerra inquérito do caso Miguel Valente

Baixar Áudio por Cida Cardoso Valna

Após a conclusão, os casos foram encaminhados para a análise do Poder Judiciário

Foto: Ana Júlia Griguol | Tua Rádio Veranense

Em entrevista à Tua Rádio, o Delegado de Veranópolis, Tiago Madalosso Baldin, esclareceu três casos que ocorreram no município entre os meses de Dezembro de 2021 e Janeiro de 2022 e que ainda estavam pendentes de um desfecho. “Esses foram três casos sensíveis, de repercussão, pois foram mortes trágicas, que poderiam ser evitadas. Nós conseguimos concluir com êxito, apontando as devidas responsabilidades”, afirma.

Caso Miguel Valente

O caso ocorreu em 19 de dezembro de 2021, por volta das 06h20, na BR 470, no Bairro Sapopema, envolvendo o ciclista Miguel Ângelo Valente (50 anos) e um veículo Ônix de cor branca. Ele chegou a ser socorrido com vida pelo Corpo de Bombeiros de Veranópolis, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu. No local do acidente, amigos, familiares e ciclistas do município chegaram a instalar uma “ghost bike” em homenagem a Miguel.

O monumento foi removido dias depois pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com a justificativa de que a bicicleta chamaria muita atenção dos motoristas, além de ter a possibilidade da mesma se tornar um ponto turístico, podendo trazer transtornos ao trânsito. De acordo com o Delegado, a conclusão do inquérito foi realizada ainda na manhã de ontem (08), pouco mais de seis meses após o ocorrido.

“Na quarta-feira (07) chegou a última perícia do Instituto Geral de Perícias do caso Miguel Valente. Nós encerramos o inquérito e remetemos à Justiça. Nós formamos convicção de homicídio culposo na direção de veículo automotor, agravado pela condição de profissional de transporte de passageiros da autora”, diz.

Caso Hermínio Marini

O fato ocorreu próximo à virada do ano de 2021 para 2022, quando um homem, de 65 anos, posteriormente identificado como Hermínio Marini, foi encontrado na Estrada para a Comunidade da Pompéia com indícios de atropelamento.

“Neste caso, nós conseguimos provar, no mínimo, a omissão de socorro do motorista de um veículo de carga que passou, viu e não parou. Isso é um crime de omissão de socorro. Ele não colocava a vida dele em risco em absolutamente nada”, comenta.

Caso Luiz Redivo Machado

O acidente ocorreu em 21 de janeiro de 2022, quando o caminhão que era conduzido por Luiz Redivo Machado, 61 anos, saiu da pista, na BR 470 e desceu um barranco por cerca de 15 metros. Em vídeo que circulava nas redes sociais, era possível ver que o caminhoneiro saiu da pista ao desviar de um carro que parou na sua frente.

O motorista natural de Tubarão/SC chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Comunitário São Peregrino Lazziozi, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

“Este inquérito foi concluído como homicídio culposo de trânsito, em razão daquela parada abrupta na BR 470, a qual o caminhoneiro para não colidir com o carro de passeio, acabou perdendo a própria vida”, conclui.

Texto: Cida Cardoso Valna | Tua Rádio Veranense

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