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Diretora da Escola Josué de Castro comenta prisão de integrante do MST

por Davi Trintinaglia

José Valdir Misnerovicz era foragido do estado de Goiás

Foto: Facebook/Reprodução

Nesta semana, a Polícia Civil prendeu em Veranópolis José Valdir Misnerovicz, de 46 anos. Ele é integrante do MST há cerca de 15 anos e era foragido do estado de Goiás. O homem estava há poucos dias na cidade e se encontrava nas dependências do Instituto de Educação Josué de Castro (Iterra), onde ministrava aulas. Ao deixar o local, acompanhado de duas mulheres, foi monitorado e sua prisão efetivada às margens da BR 470.

Confira a íntegra da nota divulgada nesta quarta pela direção do MST de Goiás:

“O MST no estado de Goiás vem a público denunciar a escalada da repressão contra a luta pela terra. Na segunda-feira (30/05), o intelectual e militante pela Reforma Agrária José Valdir Misnerovicz que se encontrava em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, foi surpreendido por uma operação articulada entre a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e de Goiás para sua prisão. Esse fato soma-se a prisão do agricultor Sem Terra Luiz Batista Borges que está recluso no Centro de Prisão Provisória em Rio Verde desde o dia 14 de abril, alvo do mesmo processo que busca criminalizar o MST o enquadrando como organização criminosa, com base na Lei 12.850/2013.

Acusamos o poder judiciário e as forças policiais de Goiás de realizarem uma evidente perseguição política contra a justa luta popular pela Reforma Agrária. A tentativa das forças reacionárias do estado, articuladas também pelos senadores Eunício de Oliveira (PMDB/CE), Ronaldo Caiado (DEM/GO), pelo Secretário de Segurança Pública de Goiás, José Elinton Junior e por parcela do Judiciário goiano é de tornar ilegal a luta pela terra no estado. Compreendemos estes fatos como uma movimentação das forças conservadoras deflagradas pelo golpe federal, inaugurando um novo período de repressão e criminalização graves contra os movimentos populares.

Afirmamos que essas ações, contudo, fracassarão! As organizações, movimentos, entidades, juristas e intelectuais progressistas tem manifestado profunda solidariedade contra essa ofensiva do latifúndio e do agronegócio. As famílias Sem Terra não retrocederão um passo sequer. Ao contrário, manterão a luta contra a concentração de terra e pela justiça social em Goiás”.

A Rádio Veranense conversou com a diretora da Escola Josué de Castro, Diana Daros, que falou os motivos da prisão e a atuação do Instituto Josué de Castro.

*Com informações do Portal Sul21

Ouça a entrevista no áudio acima.

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