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Mortalidade feminina por câncer de mama reduz 24% em Caxias

por Eduardo Borile Junior

Dados foram apresentados em cerimônia de lançamento do Outubro Rosa, no município

No dia 08 de outubro, 33 UBS’s de Caxias do Sul vão estar abertas para realização de exames de mamografia, com atendimento das 09h30 às 16h.
Foto: Divulgação

O mês de atenção à saúde da mulher está aberto oficialmente em Caxias do Sul. Em cerimônia, a programação do Outubro Rosa foi lançada nesta sexta-feira (30). Na ocasião, foram apresentados dados que evidenciam a redução da mortalidade feminina em decorrência do câncer de mama. Conforme relatórios do Programa Municipal de Vigilância e Detecção Precoce do Câncer de Mama (Vigimama), em 2015, houve a redução de 24% dos casos de morte (de 58 para 44) na comparação com o ano anterior. O coordenador do Vigimama, Dr. Dino de Lorenzi, afirma que embora seja necessário mais tempo de análise, o índice de mortalidade vem sendo reduzido anualmente (ouça em áudio).

Em uma década, desde a criação do Programa Vigimama, 986 casos suspeitos foram analisados. Destes, 385 diagnósticos (o equivalente a 39%), reconheceram o câncer de mama. Do total de casos confirmados, 17% resultaram em morte, o equivalente a 63 óbitos (uma média de 6,3 por ano). Conforme Dino de Lorenzi, as estatísticas compreendem mulheres atendidas no SUS e em planos de saúde privados (ouça em áudio).

Ainda de acordo com os relatórios do Programa Vigimama, 35% dos casos de câncer cadastrados são de mulheres com idade inferior a 50 anos, 49% com idades entre 50 e 60 anos e 16% acima dos 70 anos. Nos últimos sete anos, houve a redução do tamanho dos tumores diagnosticados, que passaram de 33 mm, em 2008, para 26 mm em 2015.  Em três anos, o tempo médio de espera para realização da mamografia caiu de 41 para 21 dias.

No dia 08 de outubro, 33 UBS’s de Caxias do Sul vão estar abertas para realização de exames de mamografia, com atendimento das 09h30 às 16h. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 57.960 novos casos de câncer de mama, podem ser diagnosticados este ano no Brasil, sendo que 4.230 casos no Rio Grande do Sul, o equivalente a 7% do total.

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