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Rio Grande do Sul apresenta mais casos suspeitos de dengue do que o esperado para a época

por Ana Lúcia Jacomini

Informação é do Centro Estadual de Vigilância em Saúde

É preciso colocar areia em pratos de vasos de flores onde a água costuma ficar parada
Foto: Divulgação/Palácio Piratini

SAÚDE - O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu um comunicado de risco sobre o aumento do número de casos notificados de dengue, que está acima do esperado para a época do ano em que se inicia a sazonalidade da doença. Roberta Vanacôr Lenhardt, especialista em saúde do Cevs, explica que foi observado um aumento de casos notificados que supera em 11 vezes a média móvel do Rio Grande do Sul.

A nota tem por objetivo alertar os gestores municipais a intensificarem as ações de vigilância e controle do Aedes aegypti – transmissor da doença, aos profissionais de saúde quanto ao diagnóstico e atendimento em tempo oportuno da doença e a população em geral quanto aos cuidados preventivos e medidas individuais de proteção.

Orientações

• Quais os sintomas da dengue? Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, vômitos, diarreia e náuseas.

• O que fazer no surgimento de sintomas? Procurar atendimento de saúde. Evitar automedicação, mas se necessário medicar-se antes de procurar atendimento de saúde, optar pelos analgésicos simples: paracetamol e dipirona.  Não utilizar anti-inflamatórios (naproxeno, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida).

Medidas individuais de proteção

• Utilizar repelente para o corpo. Se você está com suspeita ou é um caso confirmado de dengue, assim você evita que os mosquitos sejam infectados e contaminem mais pessoas. Se você não tem a doença, você se protege

• Utilizar repelente de ambiente

• Utilizar roupa que proteja braços, pernas e pés

• Usar mosquiteiro, em especial em pessoas acamadas e/ou crianças

• Instalar telas nas portas e janelas das casas

• Revisar a área em torno da residência ou local de trabalho uma vez por semana, procurando possíveis criadouros e eliminando-os

• Descartar adequadamente resíduos sólidos inservíveis que possam acumular água (potes, latas, garrafas, pneus, entre outros), destinando à coleta seletiva ou entregando em recicladoras

• Jogar fora na terra ou em superfície seca a água acumulada dos potes: não jogar a água em outro local com água, pois o ciclo de vida continuará

• Lavar com esponja, água e sabão, ao menos uma vez por semana, os potes que não podem ser colocados fora

• Preencher pratos de plantas com terra

• Garantir que caixas d’água ou cisternas de armazenamento estejam bem fechadas

• Cobrir possíveis saídas (ladrão) de caixas d’água ou cisternas com tela ou meia de nylon

• Usar mosquiteiro, em especial em pessoas acamadas e/ou crianças

• Utilizar repelentes (individuais ou elétricos)

• Eliminar mosquitos adultos (de dentro de casa ou entorno da residência) utilizando métodos domésticos (raquetes elétricas, inseticidas aerossóis para mosquitos etc)

 

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