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AVC e fisioterapia? Bruna Ferronato Moro esclarece a relação entre os assuntos

Baixar Áudio por Marco Aurélio Santana
Foto: Divulgação

Durante a programação da Tua Rádio Veranense, a Fisioterapeuta Bruna Ferronato Moro explicou sobre como a fisioterapia pode auxiliar no tratamento e prevenção do AVC - Acidente Vascular Cerebral, popularmente conhecido por derrame cerebral. 

Confira mais informações apresentadas pela Fisioterapeuta: 
Tipos:
- Hemorrágico: sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. 
- Isquêmico: falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas (placas de gordura), trombose ou embolia.
Nos dois tipos de AVC uma vez que o sangue, contendo nutrientes e oxigênio, não chega a determinadas áreas do cérebro, ocorre a perda das funções dos neurônios, causando os sinais e sintomas que dependerão da região do cérebro envolvida.


Os principais sinais do AVC são:
- Perda súbita de força e formigamento no rosto, braço ou perna de um lado do corpo; dificuldade de falar; perda de visão repentina em um os nos dois olhos; dor de cabeça forte e sem causa aparente e vertigem ou dificuldade de caminhar. 
Ao manifestar qualquer um deles, busque atendimento médico imediatamente.

Os três primeiros meses de recuperação são vitais!
É nessa fase que o cérebro pode reaprender com mais facilidade ou recuperar parte das funções perdidas por causa do derrame. O cuidado intensivo de uma equipe de profissionais ajuda bastante na reabilitação.
A fisioterapia atua desde a fase hospitalar e tem o objetivo de possibilitar a auxiliar o retorno do paciente às suas atividades de vida diárias.


O AVC tem atingido mais pessoas na faixa de 30 a 40 anos:
É relativamente normal que, com a idade, o risco desse problema dar as caras cresça. No entanto, mais adultos jovens estão manifestando o quadro – o que pode ser justificado por um estilo de vida desequilibrado.
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
Hipertensão arterial - Colesterol elevado - Fumo - Diabetes - Histórico familiar - Ingestão de álcool – Vida sedentária - Excesso de peso - Estresse.

 Recomendações:
- Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames.
- Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
- Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
- Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
- Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
- Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
- Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.

Bruna Ferronato Moro
Fisioterapeuta - CREFITO 167553/F

Ouça, na íntegra, a entrevista realizada por Marco Aurélio Santana.

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