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Bento Gonçalves registra dois casos de Influenza A (H1N1)

por Marco Aurélio Santana
Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal da Saúde, através da Vigilância Epidemiológica divulgou informações sobre o vírus Influenza A (H1N1), em Bento Gonçalves. A principal estratégia adotada para o monitoramento dos vírus Influenza tem sido a vigilância dos doentes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). O objetivo é o de monitorar a circulação dos vírus Influenza e reduzir sua morbimortalidade, através da recomendação de medidas preventivas e assistência adequada aos indivíduos doentes.

Em Bento Gonçalves, a atividade dos vírus Influenza A (H1N1) foi detectada pela primeira vez, no ano de 2009, durante a pandemia da gripe. Neste mesmo ano, foram investigados 368 pacientes com sintomas de gripe, dos quais apenas 17 haviam sido infectados pela cepa pandêmica.

Após a pandemia de 2009, o vírus só voltou a ser detectado no município em 2013 (dois casos), em 2014 (um), e, novamente, em 2016 (cinco casos).

No ano de 2017, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde investigou 15 doentes residentes com Síndrome Respiratória Aguda Grave, dos quais apenas um confirmou a cepa pandêmica do vírus influenza.

Já em 2018 (até 11/07), foram notificados 22 casos residentes de Síndrome Respiratória Aguda Grave, dos quais três apresentaram resultados positivos para o vírus influenza A (H1N1). Dois casos ocorreram em Bento Gonçalves (uma criança de três anos e um homem de 29 anos), e um caso residente ocorrido em Guarulhos (uma mulher de 40 anos).

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, até 7 de julho, foram notificados 1.420 casos de SRAG no Rio Grande do Sul. Foram processadas 1.274 amostras (89,7%), das quais em 15,1% (193 casos) foi identificado o vírus influenza, e em 12,2% (155 casos) foram identificados outros vírus respiratórios. Dentre os 193 casos de influenza, 59,1% (114 casos) confirmaram o vírus influenza A (H1N1); 24,3% foram positivos para influenza A (H3N2), 11,4% para influenza B e 5,2% para influenza A não subtipado.
O diagnóstico viral é realizado, através da técnica de RT-PCR, em tempo real, em amostras de aspirado nasofaríngeo (ANF), no laboratório LACEN, em Porto Alegre. O vírus Influenza A (H1N1) foi implicado como o agente envolvido em nove óbitos.
Até o término da campanha estadual de vacinação contra influenza, que ocorreu entre 23 de abril até 30 de junho, o RS vacinou cerca 84,6% da população-alvo contra o vírus influenza.

Em 2018, durante a Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza, foram aplicadas 22.137 doses da vacina em Bento Gonçalves, o que corresponde a 83,7% da população-alvo.

Devido aos sintomas da gripe serem comuns a diversos agentes virais e bacterianos, é impossível dizer, apenas pela avaliação do quadro clínico, que uma pessoa gripada tenha sido infectada pelo vírus Influenza sazonal, pelo sorotipo A (H1N1), ou por qualquer outro tipo de vírus ou bactéria.

Todas as pessoas que procuram assistência médica nos serviços de saúde com sintomas de gripe devem ser orientadas sobre as principais medidas protetivas: utilizar lenços descartáveis para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, higienizar as mãos, após tossir ou espirrar, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, ventilar os ambientes, evitar aperto de mãos, abraços e beijo social e reduzir contatos sociais desnecessários evitando ambientes com aglomeração e visitas a hospitais.

Fonte: Prefeitura de Bento

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