Uma pesquisa divulgada há poucos dias sobre o impacto da crise para o brasileiro apontou que os entrevistados estão tendo dificuldades para pagar alguns itens considerados essenciais no orçamento familiar, como energia elétrica, remédios e supermercado. Existe a tendência de abrir mão de despesas supérfluas, e até do plano de saúde para reduzir os gastos.

Entre os entrevistados, alguns citaram como gastos impossíveis de serem pagos nos últimos 12 meses: tirar férias (33%), plano de saúde (22,8%) e frequentar bares e restaurantes (21,9%). A elevação das tarifas de energia elétrica foi sentida pelas famílias e 62,7% apontaram como difícil ou muito difícil arcar com esse gasto nos últimos 12 meses. Entre os outros gastos difíceis de arcar foram citados: combustível/transporte (64,6%), remédios (63,1%) e supermercados (61,1%).

Em Veranópolis, como reflexos da crise, o secretário de Saúde, Neivaldo Carvalho, disse que já se notou um aumento pela procura do Cartão SUS. Além disso, se percebeu também no aumento de outros serviços de saúde, como prevenção, fortalecimento de atenção básica e outros.

*Com informações do Portal Proteste

Ouça a entrevista com Neivaldo Carvalho.