Na quarta-feira (03) o Senado aprovou a PEC Emergencial em 1º turno. A proposta contempla uma série de medidas que serão adotadas, caso o teto de gasto (regra que dá um limite de gastos para a União) seja ultrapassado. O texto também viabiliza a retomada do auxílio emergencial.

Os senadores aprovaram o texto-base por 62 votos a 16. Após, passaram à análise dos destaques, que visavam modificar o conteúdo. Todas foram rejeitadas, contendo uma proposta do PT, que estipulava o valor do auxílio em R$600. O texto determina ainda que as despesas com o novo programa serão previstas por meio de abertura de crédito extraordinário, a ser encaminhado pelo governo para análise do Congresso. Inicialmente, a equipe econômica do governo defendia o valor de R$ 200, enquanto congressistas defendiam o valor de R$ 300, ou seja, metade do valor pago no início do programa em 2020. Além disso quer reduzir o número de beneficiários à metade.

Para concluir a votação, a PEC precisa ser aprovada em segundo turno, marcada para a quinta-feira (04). Se aprovada seguira para a Câmara dos Deputados, onde o presidente da Casam, Artur Lira (PP-AL), apoia a análise com rapidez.