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RS permanece totalmente em bandeira preta pela nona semana consecutiva

por Almeri T Angonese

Como todas as regiões estão em cogestão, podem ser adotados protocolos até o nível de bandeira vermelha

Foto: Divulgação/ Governo do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul entra na nona semana consecutiva com bandeira preta no Distanciamento Controlado. O mapa da 51ª rodada, com as 21 regiões Covid classificadas no nível mais alto de risco, foi divulgado na sexta-feira (23) e tem vigência até 03 de maio. Como todas as regiões estão em cogestão, podem ser adotados protocolos até o nível de bandeira vermelha.

Nesta rodada, houve melhora, na média estadual, no número de internados por Covid-19 em leitos clínicos (-12%) e em UTIs (-10%). O número de registros de óbitos reduziu 24% em relação à semana passada. Mesmo com a melhora em indicadores da pandemia, todo o RS ficou na bandeira preta devido à trava de segurança do modelo que coloca as regiões nessa cor mesmo que alguma tenha ficado com a média mais baixa. A salvaguarda da bandeira preta é acionada quando a relação entre leitos de UTI livres e ocupados por pacientes de Covid-19 baixa de 0,35. Nesta rodada, o índice ficou em 0,25.

Em transmissão ao vivo pela internet, o Governador Eduardo Leite, afirmou que é importante que a população tenha consciência que o risco ainda é alto, especialmente em função da ocupação hospitalar. De acordo com ele, os leitos de UTI SUS estão com 82% de ocupação, enquanto os leitos privados seguem com mais de 95% de ocupação. Esse indicador ainda é alto, por isso é preciso que a população contribua para o cumprimento dos protocolos. “Por isso mantivemos a trava de segurança com o RS em bandeira preta, para que entendam que embora a situação esteja melhorando, não está confortável”, afirmou Leite.

O mapa divulgado na sexta-feira (23) já é definitivo, sem possibilidade de envio de pedidos de reconsideração, devido à gravidade do cenário. Também segue suspensa a Regra 0-0, a partir da qual municípios sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias poderiam adotar protocolos de bandeira imediatamente inferior. A cogestão regional, por sua vez, está permitida.

Cogestão e educação

Atualmente, todas as 21 regiões aderiram à gestão compartilhada e podem utilizar protocolos próprios até o limite de restrições da bandeira vermelha, não podendo ser mais flexíveis do que isso.

Com o novo decreto estadual, publicado no Diário Oficial do Estado da quinta-feira (22), a cogestão vale também para a educação, o que antes não era permitido. Portanto, já podem ser retomadas as atividades presenciais de ensino nas regiões classificadas em bandeira preta quando os protocolos municipais permitirem aplicação das regras da bandeira vermelha para as demais atividades. Nessas situações, serão permitidas atividades presenciais de ensino e cuidados de crianças apenas nos seguintes casos:

• educação infantil, aos 1º e 2º ano do Ensino Fundamental;

• plantões para atendimento aos alunos de Ensino Médio Técnico Subsequente, de Ensino Superior e de pós-graduação;

• estágio curricular obrigatório, de pesquisas, laboratoriais e de campo, e de outras consideradas essenciais para a conclusão de curso e para a manutenção de seres vivos, conforme normativa própria;

• cursos de ensino profissionalizante, de idiomas, de música, de esportes, dança e artes cênicas, e de arte e cultura (chamados cursos livres).

O mesmo decreto contempla as novas regras anunciadas na quinta-feira (22) para restaurantes, cujo horário de atendimento ao público foi ampliado até às 22h (com saída até às 23h) nos fins de semana e feriados, e os novos protocolos para parques, museus, condomínios e competições oficiais na bandeira vermelha.

Fonte: Governo do Rio Grande do Sul.

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