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EUA eximem Brasil, UE e outros países de taxação sobre o aço e alumínio

por Marco Aurélio Santana

Coreia do Sul, Argentina e Austrália também estão na lista de isenção

Foto: Divulgação

Os Estados Unidos decidiram isentar, por ora, vários países - entre eles Brasil, México, Argentina e os integrantes da União Europeia (UE) - das pesadas tarifas sobre o aço e o alumínio. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo representante comercial americano, Robert Lighthizer.

Ao falar ante o Congresso, Lighthizer afirmou que as isenções serão aplicadas "aos parceiros do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, com México e Canadá). Também visarão à União Europeia. Temos ainda Austrália, Argentina e Brasil e, evidentemente, a Coreia do Sul".

O governo do presidente Donald Trump impôs, em 8 de março, tarifas de 25% sobre as importações americanas de aço e de 10% sobre as de alumínio, despertando temores de uma guerra comercial generalizada. Ao assinar a Resolução Presidencial que impôs as tarifas, Trump tinha adiantado que México e Canadá ficariam isentos "por ora".

México, Canadá e Estados Unidos já fizeram sete rodadas para renegociar os termos do Nafta, mas até agora nenhum dos países relatou avanços significativos. Canadá é o segundo maior provedor de aço ao mercado americano, seguido pelo Brasil. Na segunda-feira, o governo tinha anunciado detalhes de um processo para países interessados em obter uma isenção dessas tarifas.

A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, chegou a visitar Washington para negociar que a UE ficasse a salvo das controversas taxas.Quando a Casa Branca anunciou sua intenção de impor essas tarifas, a UE reagiu informando que tinha preparado um plano de medidas de represália contra produtos americanos. O plano foi criado para penalizar produtos provenientes de regiões dos Estados Unidos onde está a base do apoio eleitoral de Trump.

 

Brasil e União Europeia

O presidente Michel Temer já havia comunicado, na quarta-feira, que o Brasil estava na lista dos países de negociação dos Estados Unidos, e que a taxação não seria aplicada até o fim das conversas. 

A diretora do Banco Mundial, Kristalina Georgieva havia advertido o presidente americano contra uma guerra comercial e aconselhou-o a "avaliar cuidadosamente as consequências de sua decisão", lembrando da crise de empregos gerada quando o presidente George W. Bush impôs impostos sobre as importações de aço.

Fonte: Correio do Povo

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