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A cada 45 minutos, um brasileiro comete suicídio

por Marco Aurélio Santana

Uma das estratégias para prevenção é o silêncio; por isso, setembro é o mês em que se propõe refletir sobre as causas desse quadro

Foto: Divulgação

Em uma sala com 30 pessoas, pelo menos 5 já pensaram em se matar. O suicídio afeta diretamente 10 pessoas. Essa e outras afirmações fazem parte de uma gama de informações referentes ao suicídio. O Brasil está entre os dez países onde mais as pessoas se matam - está atualmente em 8º, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O que tem preocupado muito é o aumento do suicídio entre jovens. Para se ter uma ideia, em 1980, a taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos, era de 4,4 por 100 mil habitantes. Em 1990, baixou para 4,1, aumentando para 4,5 em 2000 e apresentando crescimento até 2014. Ou seja, entre 1980 e 2014, houve um crescimento de quase 30% no número de suicídios nessa faixa etária.

Recentemente, muito se falou sobre aquela tal jogo "baleia azul". Ele ganhou publicidade, mas não é exatamente novidade e não é o único. São multifatoriais as causas que levam adolescentes e jovens em início de vida a se matarem.

Há casos de agravamento de quadros depressivos por causa de um histórico de bullying, por exemplo. E há, na minha visão uma das coisas mais urgentes de serem mudadas nesse quadro, uma dificuldade de lidar com frustrações. Esses adolescentes/jovens foram crianças desacostumadas a limites e a lidar com frustração mesmo, com o fracasso. Ao mesmo tempo, a sociedade sobra cada vez mais o sucesso, a fama, o dinheiro, o reconhecimento dessa garotada.

Setembro Amarelo é o mês onde organizações, especialistas, entidades e as pessoas mesmo que individualmente são convidadas a parar e pensar sobre esse tema.

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