A Defesa Civil de Guaporé, através dos trabalhos dos voluntários do setor operacional, colabora com os atingidos pelos fortes ventos e a chuva da madrugada da quinta-feira, dia 19 de outubro. Por volta das 5 horas, um temporal pegou de surpresa os moradores da “Capital da Hospitalidade” e alguns imóveis sofreram prejuízos em sua estrutura. Pelo menos 14 chamados foram atendidos pela manhã e prosseguem no período da tarde. Os casos são de destelhamentos de residências, interdição de um educandário e corte de árvores em estradas vicinais e na rodovia que corta a cidade.

Voluntários estiveram atendendo, com a colocação de lonas em imóveis destelhados pela força dos ventos, nos bairros Vila Verde, São José e na área central. No bairro São José, além do auxílio com lonas, os voluntários estiveram verificando a situação da Escola Municipal Zaida Zanon. A escola sofreu avarias no telhado. Telhas foram arrancadas e muitas levadas pela força do vento. Diante da situação e sofrendo com a falta de energia elétrica durante a manhã, a Defesa Civil interditou o imóvel. Durante a tarde, haverá a substituição das telhas se o tempo colaborar. As atividades educacionais voltam ao normal na sexta-feira, dia 20.

Os voluntários também colaboraram no corte de árvores ao longo das estradas vicinais e na rodovia ERS-129, principalmente no trecho entre Guaporé e Serafina Corrêa. O Corpo de Bombeiros, acionado pela Defesa Civil, também efetuou a retirada de galhos e troncos de árvores ao longo da pista de rolamento. O objetivo era colaborar com a trafegabilidade. Não houve interrupção da rodovia.

A Defesa Municipal Civil é coordenada por Rafael Pissetti e conta com uma equipe eficaz e dedicada no desenvolvimento das atividades em benefício aos atingidos por eventos ocasionados por condições climáticas adversas.

Energia elétrica

Postes de energia elétrica foram deslocados em vários pontos e parte da cidade ficou sem luz durante a manhã. Há registros de comunidades na zona rural sem energia. Equipes da Rio Grande Energia (RGE) estão trabalhando para que tudo se normalize o quanto antes e não haja prejuízos, principalmente aos produtores rurais.