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Como pais conectados e filhos hiperconectados podem conviver em paz

por Marco Aurélio Santana

Especialista dá dicas de convivência nas redes sociais

Foto: Divulgação

Segundo o estudo Connected Life, produzido pela agência de pesquisa Kantar TNS, os pais contemporâneos estão super conectados. A pesquisa foi realizada com pais de crianças e jovens com até 16 anos e apontou que 86% dos entrevistados acessam as redes sociais diariamente. Mas o que os leva a querer conhecer esse universo dominado pelas jovens? A docente e coordenadora da área de Informática do Senac Caxias do Sul, Lucia Onzi, faz algumas apostas e dá dicas de como pais e filhos podem aproveitar, da melhor forma, a convivência online.

A docente aponta a segurança dos filhos como um dos principais fatores. “Estar nas redes sociais é como estar na rua, exposto e, por isso, os pais precisam acompanhar o que seus filhos fazem nesses ambientes virtuais” - destaca Lucia. Além disso, as redes sociais são uma ótima forma de os pais sentirem-se próximos de seus filhos que estão longe. São também ferramentas de reaproximação de velhos amigos com os quais perderam contato. As mídias têm como grande qualidade a capacidade de proporcionar encontros e reencontros.

A boa convivência no mundo virtual é resumida por Lucia em duas palavras: franqueza e respeito. “É importante falar abertamente sobre o assunto com os filhos, para que eles entendam a preocupação dos pais em relação à sua segurança”, explica a docente. Pais de crianças ou mesmo de jovens menores de 18 anos devem dar uma liberdade vigiada aos filhos em relação ao uso das redes sociais e da internet. Já com os filhos adultos, a recomendação de Lucia é manter o bom senso: “os pais devem ter cuidado para não fazerem publicações ou comentários que possam aborrecer ou invadir a privacidade dos filhos”.

Se a maior preocupação em relação aos filhos é a segurança, quando nos referimos aos pais temos que lembrar que os mesmos nem sempre dominam o “código de conduta” das redes sociais. Nesses casos “vale conversar abertamente e orientar os comportamentos que possam colocar a família em uma saia justa”, sugere a docente. Lucia destaca que se os filhos disponibilizam um pouco do seu tempo para ajudar os pais a entenderem a lógica, o funcionamento e as possibilidades que as redes sociais criam na vida das pessoas, ambos têm muito a ganhar, pois os pais aprendem a utilizar e se comportar no ambiente virtual e o convívio em família é oportunizado e valorizado nessas trocas.

por João Carlos Romanini

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Veranense

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