Neste final de semana termina a 47º edição do horário de verão brasileiro. À zero hora de domingo,18, os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. O principal objetivo da medida é melhorar o aproveitamento da luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica, principalmente no horário de pico entre 18h e 21h.

O período de adaptação ao novo horário causa alterações no organismo e gera desconfortos para muitas pessoas, como sonolência durante o dia, insônia à noite, cansaço, irritabilidade e falta de apetite. Segundo especialistas, esses sintomas caracterizam a Desordem Temporal Interna, um distúrbio causado pela mudança repentina na rotina e horários aos quais o organismo está acostumado.

Para César Pascoal, Clínico Geral e Toxicologista, normalmente os sintomas desaparecem à medida que o corpo se adapta ao novo horário, porém algumas pessoas sofrem mais com a readaptação contínua. “Se fosse um horário permanente as pessoas iriam automaticamente compensar essa uma hora que elas ‘perderam’. Só que quando o organismo está adaptado, já vem a mudança de novo”, explica. De acordo com Pascoal, a mudança influi principalmente na questão do sono que acaba provocando alterações de humor e distúrbios funcionais do organismo durante o dia.

Em entrevista ao programa Temática, 16-02, o Clínico Geral e Toxicologista, César Pascoal, forneceu algumas dicas que auxiliam o organismo durante o período de adaptação ao novo horário. Ouça o áudio na íntegra.