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Morre a maior tenista brasileira da história

por Marco Aurélio Santana

Aos 78 anos, Maria Esther Bueno não resistiu a complicações de um câncer

Foto: Divulgação

Conhecida como a bailarina do tênis, Maria Esther Bueno morreu nesta sexta-feira, aos 78 anos de idade. Ela foi vítima de complicações de um câncer na boca que se espalhou para outras partes do corpo. A ex-tenista estava internada no Hospital 9 de julho, em São Paulo, onde seu estado clínico era considerado grave desde o início da semana. O velório será neste sábado, de 8h às 15h, no salão oval do palácio do governo de São Paulo.

Em 2017, Maria Esther já havia retirado um câncer do lábio, mas o tumor se espalhou para a garganta. Ela, então, passou por sessões de radioterapia no Hospital Albert Einstein, mostrando melhora no quadro clínico. Em abril, a doença voltou mais violenta – ela sentia dores enquanto jogava tênis, esporte que nunca deixou de praticar, mesmo com a idade avançada. Pensou se tratar de uma lesão, mas ao realizar novos exames, foi constatado que um novo câncer havia se espalhado por outros órgãos do corpo. Maria decidiu não fazer quimioterapia, e vinha se tratando com imunoterapia, permanecendo lúcida até o fim.

Considerada a maior tenista brasileira de todos os tempos, Maria nasceu em São Paulo em 11 de outubro de 1939 e começou a jogar tênis em companhia do irmão mais velho, Pedro, no Clube de Regatas Tietê, na zona norte de São Paulo, ainda criança. Adolescente, passou a conquistar títulos. Acumulou 19 triunfos em torneios do Grand Slam, tendo alcançado o posto de número 1 do mundo em quatro temporadas (1959, 1960, 1964 e 1966).

Maria Esther ganhou o seu primeiro Grand Slam em Wimbledon, em 1959, aos 19 anos. No ano seguinte, venceu os quatro Grand Slam de duplas. Ganhou na Austrália, com Christine Truman, e em Wimbledon, Roland Garros e no Aberto dos Estados Unidos, em parceria com Darlene Hard.

No total, a tenista ganhou 589 títulos ao longo de sua carreira. Foi, também, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de São Paulo, em 1963, entrando no hall da fama em 1978, um ano após ter se aposentado de forma oficial. Além dela, somente outro brasileiro, o catarinense Gustavo Kuerten, recebeu a honraria, em 2012.

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