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Mercado brasileiro da soja permanece travado e sofrendo com o retrocesso do tabelamento dos fretes

por Marco Aurélio Santana
Foto: Divulgação

Apesar da demanda intensa pelo produto brasileiro, principalmente após a quebra na Argentina e diante da disputa comercial entre China e EUA, situação de paralisação dos carregamentos por conta da tabela de fretes limita negócios no Brasil e dá espaço para os concorrentes. Em Chicago, mercado também se atenta a esse quadro.

Chicago recua com o clima perfeito na safra e diminuição das tensões com a guerra comercial entre EUA e China
O mercado em Chicago ficou pressionado nesta quinta-feira por um movimento de retração da exposição aos riscos. Gestores de fundos especuladores reverteam parte de suas posições compradas na aversão ao risco, uma vez que os mapas climáticos para os Estados Unidos são favoráveis para a safra de soja norte-americana.

Ainda é prematuro qualquer afirmação neste sentido, no entanto, o começo da safra norte-americana é um dos melhores de sua história e nenhuma ameaça climática é observada nas previsões para os próximos 15 dias.

A AGResources mantém o posicionamento que a especulação carece de informações mais concretas sobre o relacionamento mercantil da China com os EUA. A falta de uma tendência específica para os preços de curto e médio prazo será mantida até com que está "Guerra Comercial" chegue ao fim, ou que haja a exaustão especulativa deste tema.

Além do mais, a definição da tendência climática para verão norte-americano, prevista entre junho e agosto, colocará peso na direção dos preços. O Real brasileiro segue em desvalorização acentuada, com a falta de reação governamental do país, frente à uma economia global em ascensão.

CLIMA PERFEITO

Os mapas de previsões meteorológicas atualizados trazem a confirmação de temperaturas acima da média, para todo o Centro dos Estados Unidos. Uma massa de ar quente de alta pressão se estaciona sobre a região, repelindo a chegada e formação de chuvas para os extremos da região afetada.

No entanto, o calor não traz nenhum prejuízo agronômico, uma vez que rodadas constantes de precipitações são oferecidas para todo o Cinturão Agrícola e Delta do Mississippi.

Apesar da concentração ao norte dos totais pluviométricos mais pesados, ainda sim as demais áreas sojicultoras serão regadas num raio de 25-50 mm acumulados para os próximos 10 dias. O fator temperatura acelera o processo de evapotranspiração do sistema solo e planta. No entanto, desde que a umidade do solo se mantenha em níveis adequados, o calor não será um problema.

Fonte: Notícias Agrícolas/AGResources

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