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Secretário-geral da CBF fala sobre calendário, ajuda a clubes e descarta mata-mata

por Marco Aurélio Santana
Foto: Divulgação

Com a paralisação das competições devido à pandemia do novo coronavírus, a retomada do calendário do futebol brasileiro se tornou um mistério.

“Como vocês, estamos muito cuidadosos, não estamos arriscando nada, não estamos anunciando datas. Mas temos todos os cenários possíveis. Nós conjecturamos que talvez tenhamos até 37 cenários possíveis, todos eles em decorrência de uma análise de meses, semanas e dias. Nós iniciaremos o processo na medida em que as autoridades de saúde pública orientarem que é possível o retorno. Totalmente seguro e responsável. Nós queremos voltar, é um sonho, mas não mexeremos uma agulha para que ele volte antes da possibilidade real determinada pelas autoridades. Não queremos anunciar nenhum cancelamento, suspensão definitiva nesse momento”, declarou.

Feldman ainda admitiu que, caso haja necessidade, o final do ano de 2020 e o mês de janeiro de 2021 podem ser utilizados para que a temporada seja concluída.

“Nós não conhecemos ainda completamente o comportamento e a evolução do vírus, vamos ter que esperar um pouco mais. Mas eu diria que é muito provável que, completando o mês de abril até a primeira quinzena de maio, tenhamos uma compreensão melhor. Vamos voltar a partir daí? Só com a autorização das autoridades. Há cenários estabelecidos. Há uma possibilidade de adaptarmos o calendário para que haja ajustes e o período do final do ano pode ser aproveitado. Não descartamos a possibilidade de algumas datas em janeiro serem aproveitadas. É um conjunto de fatores, cuja equação final ainda não está estabelecida”, disse.

O secretário-geral da CBF também falou que a entidade está procurando ajudar os clubes das Séries C e D do Campeonato Brasileiro, além dos times de futebol feminino. Ele reconheceu que as equipes menores estão sofrendo financeiramente mais que os times maiores durante o período de crise.

“Série C e Série D, nós identificamos que seriam as primeiras a serem tratadas, assim como o futebol feminino. O presidente Caboclo sinalizou que, para esse pacote e anteriormente a arbitragem, tivesse pelo menos um salário adiantado e suspendeu as taxas de registro, transferência e eventualmente aquilo que for necessário para reduzir os custos dos clubes que estão sofrendo muito com esse momento, pois não há entrada”, explicou.

Por fim, Feldman abordou a questão de mudança do formato do Brasileirão e do calendário nacional. Ele garantiu que a CBF não cogita abandonar a disputa por pontos corridos nem adotar as datas utilizadas na Europa.

“Nesse momento, não pensamos em trazer nem a experiência e modelo do calendário europeu, nem o mata-mata. Ainda queremos o Brasileirão tipo pontos corridos, que, na nossa avaliação, é um grande sucesso”, completou.

Fonte: MSN

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