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Após registrar pior desempenho, safra de uva 2017 é recorde no Rio Grande do Sul

por Noele Scur

Clima favorável propiciou safra de mais de 750 milhões de quilos de uva

Foto: Noele Scur/RedeSul

O entusiasmo tomou conta dos representantes da cadeia vitivinícola durante a divulgação dos dados da safra no Palácio Piratini nesta quarta-feira (31/05). O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação apontam a produção de 2017 como recorde na história. A última safra de uva - período que começou em dezembro e durou até início de abril, contabilizou pouco mais de 750 milhões de quilos da fruta, uma mudança que merece comemoração.

“Tivemos dois recordes: um menor em 2016 e outro maior em 2017. Veja como o clima é importante! A uva é uma cultura que se o período for seco e de pouca intensidade de chuvas conseguimos ainda mais qualidade”, ressaltou o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

Em 2016, a quebra de safra chegou a 57% e nos registros anteriores a 2017, o recorde foi em 2011, ano em que 709 milhões de quilos de uva foram colhidos. Dos atuais 750 milhões de quilos de uva, 89,6% são uvas americanas e híbridas e 10,4% são uvas vitis viníferas. O aumento do volume da fruta foi registrado não somente pelo clima favorável, mas pelo trabalho dos pequenos produtores.

O Rio Grande do Sul é responsavel por 90% da produção de uva e vinho no Brasil. Os municípios gaúchos que mais participam da cadeia de produção e processamento da uva são: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Campestre da Serra, Caxias do Sul, Cotiporã, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Nova Pádua e São Marcos.

Reivindicações apontam altos tributos – O evento de divulgação dos dados contou com a presença do governador José Ivo Sartori, que recebeu demandas sobre a necessidade de redução de impostos. O setor segue com a preocupação de conseguir ter a carga tributária reduzida para que os vinhos tenham valor mais acessível para o consumidor. Outro aspecto, mas que também esbarra nos altos impostos, foi lembrado pelo presidente da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Joao Zanotto. “Não surgiram mais vinícolas como negócio. Quem abre é por hobby", criticou a dificuldade. Atualmente o estado conta com 673 vinícolas, sendo 418 que processaram uvas nesta safra, conforme dados do Ibravin. (Acompanhe as declarações em áudio)

                                           Por Noele Scur – Correspondência/Porto Alegre

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