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Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão de documentos em Marau

Guilherme de Abreu e Ana Lúcia Jacomini

Advogado marauense foi ouvido na Polícia Federal de Porto Alegre

Foto: Márcio Frozza

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos e bens em Marau, no início da manhã desta quarta-feira, 15/04. Na cidade, três viaturas e mais de dez agentes realizaram as diligências - na residência de um advogado, localizada na Rua Padres Capuchinhos, e em um escritório, localizado na Rua Darwin Marin. Um advogado da OAB acompanhou a ação.

A operação investiga crimes contra o sistema financeiro. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos por agentes da Delefin – Delegacia de Combate a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos de Porto Alegre. Alguns policiais da Delegacia da Polícia Federal de Passo Fundo também atuaram na ação.

Na Capital, a PF apreendeu três veículos: um Porsche Boxter S, um Audi A5 e um Lexus LS460L. Em Marau, dois carros também foram apreendidos – um Range Rover e um Mini Cooper.

A operação, denomiada Pavlova, também cumpriu oito mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em Porto Alegre - para quatro empresários e para o advogado marauense, além dos dois de busca e apreensão em Marau - residência e escritório. Conforme nota enviada pela PF, os crimes investigados envolvem fraude contra instituições financeiras.

Na nota, o setor de comunicação da Polícia Federal confirmou, para Rádio Alvorada, que a Operação Pavlova investiga a gestão fraudulenta de instituições financeiras sediadas no estado, desvio de recursos dessas companhias em benefício dos próprios dirigentes e lavagem de dinheiro, além do crime de formação de quadrilha ou bando. Participaram da operação 60 policiais federais. O nome Pavlova faz alusão à bailarina russa Anna Pavlova, pois uma pessoa que figurou na investigação, é bailarina.

As práticas criminosas investigadas, segundo a PF, ocorrem desde 2011 e lesaram instituições financeiras que atuam nos mercados de seguros, previdência e capitalização. Ainda conforme a nota, por onde os investigados passaram, as empresas sofreram processo de liquidação extrajudicial. Os suspeitos, segundo a Polícia Federal, responderão por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, entre outros.

À tarde, o delegado que coordenou a Operação Pavlova confirmou que os quatro empresários e o advogado prestaram depoimento na Polícia Federal de Porto Alegre. Em coletiva de imprensa, a PF informou que são duas empresas envolvidas. Ambas atuam no mercado de seguros, sendo que uma delas já está sob intervenção extrajudicial. Os beneficiários das fraudes seriam os próprios dirigentes destas empresas. O delegado citou a existência de empresas laranjas. O processo segue em segredo de justiça. A PF não revelou nomes.

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