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Vereador repercute resposta do Executivo sobre sugestão de sindicância no CES

por Isadora Helena Martins

Alberto Meneguzzi também diz que diretora do CES fez grave acusação contra ex-secretária da Saúde

Foto: Divulgação Câmara de Vereadores / Gabriela Bento Alves

O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) voltou a fazer denúncias a respeito da área da saúde durante sessão ordinária, desta quarta-feira (15). Conforme o parlamentar, ele sugeriu à Corregedoria-Geral do Município a abertura de uma sindicância para apurar horas extras que estariam sendo feitas por um dos médicos que atende no Centro Especializado de Saúde (CES). Esse médico, segundo ele, também seria marido da diretora técnica da unidade, Lauren Raymundi Moreira. Porém o pedido foi negado: “Com a resposta que veio da Secretaria da Saúde foi possível verificar que apenas um dos 60 médicos que atendem no CES fazia horas extras, aos sábados. O detalhe é que o CES funciona de segunda a sexta-feira. Então sugeri a abertura de sindicância para saber se isso é normal ou não. A Corregedoria enviou uma série de documentos para dizer que o pedido havia sido indeferido”.

Em meio aos documentos com a resposta da Secretaria Municipal da Saúde, também estava um email trocado entre a diretora técnica do CES, Lauren Raymundi Moreira e a diretora da Rede Especializada de Saúde, Nicole Golin. Conforme Meneguzzi, no email Lauren solicita a relação de registros-ponto dela e de outros servidores com o intuito de processar dois médicos e colocar um dos vereadores (não afirma qual) na Comissão de Ética. Porém, para Meneguzzi, a situação mais grave do email foi quando Lauren acusou a ex-secretária da Saúde, Dilma Tessari, de ter cometido irregularidades ao contratar serviços de análise de exames de cardiologia do Hospital Geral, sem licitação: “No email há uma acusação séria, a respeito de uma irregularidade, que é feita de maneira irresponsável. O Estatuto do Servidor diz que qualquer indício que se tenha de irregularidades no setor público, é preciso fazer a denúncia. A minha pergunta é: por que, em um email, a diretora do CES diz que há irregularidades sérias a respeito da questão de análises de exames cardiológicos junto ao Hospital Geral, e porque em três anos nunca foi feita nenhuma investigação a respeito disso que consta nesse documento”.

A ex-secretária Dilma rebate a acusação: “Já existe um contrato grande entre a prefeitura e o Hospital Geral. Esse contrato está dentro da habilitação que o Ministério da Saúde confere ao serviço. Dentro dessa habilitação está toda a linha de cuidado da cardiologia. Essa linha de cuidado tem a ver com todos os procedimentos e também com a realização de exames. E o serviço só foi inserido dentro desse contrato que já rege a relação entre a prefeitura e o Hospital Geral. Então, ele entrou pela a tabela do SUS normalmente. Não há a necessidade de uma nova licitação quando você já tem um hospital público habilitado pelo Ministério da Saúde”. Ouça AQUI

A reportagem procurou a médica Lauren Raymundi Moreira para se pronunciar sobre o fato, mas, até o momento da publicação dessa matéria, não obteve retorno.

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