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“Isso é um crime”, diz ex-governador sobre a retirada de estados e municípios da reforma da Previdência

por Isadora Helena Martins

Germano Rigotto também disse que o Regime de Recuperação Fiscal é necessário, mas não é suficiente para "salvar" o Rio Grande do Sul

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, classificou a retirada de estados e municípios da reforma da previdência como um crime, durante uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (08), em Caxias do Sul. Ele participou da cerimônia de comemoração dos 118 anos da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul e foi agraciado com a homenagem “Associado Honorário” concedido pela entidade.

Conforme Rigotto, a reforma da Previdência seria um ponto crucial para não agravar o déficit previdenciário que, no Rio Grande do Sul, está previsto para R$ 12 bilhões neste ano. “Era a grande oportunidade para começar a resolver o problema da Previdência nos estados e municípios. Quer dizer, você tem uma solução agora, positiva, com a venda de estatais para a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, mas são só R$ 3 bilhões com a venda de três estatais.  O déficit previdenciário do estado este ano é mais de R$ 12 bilhões.  Então, se isto não for resolvido, em série, vai afetar todos os estados da Federação, vai se agravar e vai estourar em cima da União ali adiante”, salientou.

Ele também comentou sobre o Regime de Recuperação Fiscal, uma das medidas que vem sendo articulada desde o governo de José Ivo Sartori para dar mais tempo ao Rio Grande do Sul na tentativa de encontrar formas de começar a pagar à dívida junto à União. “Isto não resolve o problema do Rio Grande do Sul, isto não é estruturante. Significa mais endividamento porque,  essa dívida de seis anos, você vai ter que pagar lá na frente. Então vender as estatais e entrar no Regime de Recuperação é necessário, mas não é uma mudança estrutural efetiva no Estado. Estruturante seria a reforma da Previdência”, salientou.

Sobre as eleições municipais de Caxias do Sul, em 2020, o ex-governador, que também já foi vereador na cidade, salientou que ainda é cedo para fazer alguma projeção, mas, descartou candidatura. “Eu vou, de longe, procurar ajudar, discutir o momento de Caxias e o que nós precisamos para avançar mais. Eu acho um pouco cedo ainda para fazer qualquer prognóstico das eleições do ano que vem”.

 

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