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Sindicato dos Médicos reivindica que servidores que atuavam no Postão 24H retornem para a UPA Central

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O pedido foi feito pelo presidente do sindicato, Marlonei dos Santos, durante reunião com o prefeito Flávio Cassina

Foto: Arquivo/ Tua Rádio São Francisco

O presidente do Sindicato dos Médicos de Caxias do Sul, Marlonei Silveira dos Santos participou de uma reunião com o prefeito Flávio Cassina (PTB) na manhã desta segunda-feira (27). Durante os últimos três anos, praticamente não existiu diálogo entre o chefe do Executivo e o Sindicato dos Médicos, por conta de polêmicas entre a prefeitura e a categoria.

Os impasses começaram logo no início do governo de Daniel Guerra (Republicanos) em 2017, quando um vídeo, em que o então chefe do executivo aparece ligando para um médico cobrando que fosse trabalhar, viralizou na internet. A instalação do ponto biométrico e a exigência do cumprimento da carga horária de 20 horas semanais foi outro fator que culminou em uma greve que durou cerca de sete meses naquele mesmo ano.  

Por fim, o fechamento do Postão 24 horas para reformas e a realocação dos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) foi outro ponto que gerou um desconforto entre a categoria e a Administração Municipal. Segundo presidente do Sindicato dos Médicos, Marlonei Silveira dos Santos, essa foi umas das principais pautas da reunião: “A nossa reivindicação é que sejam trazidos de volta para o Postão os médicos que foram retirados dali e postos nos bairros. Na época foi entorno de cem médicos. Muitos saíram outros se aposentaram, mas, ainda tem entorno de 50 médicos que se dispõe a voltar para o Postão”.

Santos afirmou à reportagem que nada ficou definido, mas que a prefeitura vai estudar a possibilidade de implantar um sistema misto para atendimento na Upa Central. “Tem uns problemas jurídicos por conta do contrato em vigor com essa empresa [InSaúde], que não permitiria ter um atendimento misto com os médicos deles e com os servidores do município. Então, se solicitou que o jurídico veja isso, uma maneira pra gente conseguir retornar esse pessoal”.    

Sobre o ponto biométrico, o presidente do sindicato voltou a reiterar o acordo feito com administrações anteriores que previa número de atendimentos, não horário. “Nós tínhamos um acordo por escrito de que fossem cumpridos os 16 atendimentos por dia e se terminasse antes das quatro horas, se retiraria. O Guerra nunca aceitou isso aí, aconteceu que muita gente saiu”, salientou.     

Integrantes da prefeitura e o chefe do Executivo, Flávio Cassina, não quiseram se pronunciar sobre a reunião.

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