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Diretor da Rodoviária de Caxias do Sul pede afastamento de funcionário suspeito de homofobia contra casal

Baixar Áudio por Rodrigo Fischer

Ato teria ocorrido nesta semana, na plataforma de embarque. Profissional é terceirizado

Foto: Rodrigo Fischer/Divulgação

A Rodoviária de Caxias do Sul é um espaço que recebe pessoas de todas as etnias, classes sociais e gêneros, que pretendem se deslocar para uma cidade a fim de visitar familiares ou tirar férias. Porém, nesta semana, um casal homoafetivo afirmou que sofreu preconceito por parte de um funcionário do local. Ele teria pedido para que se comportassem. A atitude ocorreu na plataforma de embarque.

Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, o diretor da rodoviária se manifestou. Gláuber Gobatto afirma que está averiguando o caso. Ele adianta que o profissional é de uma empresa terceirizada e já solicitou maiores informações à instituição sobre o ocorrido. “A empresa que faz a portaria, acompanhamento do pessoal dentro dos embarques, é terceirizada. Pedi a ela [empresa] que me fornecesse informações sobre o ocorrido para constatar o que aconteceu de fato. “, revela.

Pedido de afastamento do funcionário

O diretor ressalta que se houve abuso por parte do funcionário, a Rodoviária de Caxias do Sul não concorda com esse comportamento discriminatório. Ele afirma que a empresa trabalha com outro caminho, de construir a igualdade. “Se houve esse abuso da empresa, posso adiantar que a Estação Rodoviária não concorda com qualquer tipo de comportamento discriminatório. A nossa empresa trabalha muito no sentido de trazer a igualdade, porque recebemos pessoas muito diferenciadas”, reafirma.

Gobbato ainda comenta que pediu afastamento do funcionário do espaço rodoviário até o esclarecimento da situação. “Hoje, pedimos para afastar a pessoa que estava fazendo a portaria daquele dia até que possamos ter uma visão melhor desse caso. ”, confirma.

Ele ainda ressalta que vai procurar entrar em contato com o casal a fim de saber mais sobre o casso. Em demonstração de empatia, o diretor revela que convidou a ONG LGBT Construindo Igualdade para conhecer o trabalho da rodoviária. “Até já estou em contato com uma ONG, a Construindo a Igualdade, para ver nosso trabalho de inserção de todas as comunidades aqui dentro e para visualizar como nosso posicionamento é diferente do que o que está sendo vinculado. ”, comenta.

O caso se encontra na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento para investigação.  Ele foi registrado como injúria.

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