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Dia Mundial da Alimentação: mais de 10 mil famílias seguem em situação de vulnerabilidade alimentar em Caxias do Sul

por Isadora Helena Martins

Atendimento a essas famílias é realizado pelo Banco de Alimentos que também distribui mantimentos para 100 instituições conveniadas

Foto: Divulgação / Cristina Gregoletto

Nesta sexta-feira, 16 de outubro, é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. A data também chama a atenção para o desafio que muitos países, estados e municípios ainda enfrentam com a questão da segurança alimentar da população.

Em Caxias do Sul, mais de 10 mil famílias estão em situação de vulnerabilidade alimentar e são atendidas pelo Banco de Alimentos. Há 14 anos, a entidade faz a coleta e distribuição das doações no município. Além das 10 mil famílias, 100 instituições também recebem alimentos por meio do Banco.  

Conforme a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cristina Fabian Gregoletto, com a pandemia aumentou a demanda por Cestas Básicas. “A gente teve uma demanda maior de atendimento e tivemos que modificar o trabalho realizado pela Segurança Alimentar. O Banco de Alimentos não trabalhava com a distribuição de Cestas Básicas, mas como diversas instituições não estão mais fazendo o atendimento presencial, como escolas onde as crianças se alimentavam anteriormente e elas não estão mais na escola. Então, agora, essas refeições estão sendo feitas em casa. Estamos distribuindo cerca de 70 toneladas de alimentos por mês. Falando esses números parece um monte, mas pra demanda que a gente tem não é suficiente”, destacou.   

Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, Cristina também afirmou que, com o prolongamento da pandemia as doações realizadas pela comunidade diminuíram, até por conta da alta de preços. Porém, ela salientou que a demanda continua: “Por enquanto tem essa campanha Caxias do Amor, então convido as pessoas a continuarem participando. Nos mercados tem o carrinho com o cartaz da campanha e a gente coleta esses alimentos, faz a separação e distribuição para quem precisa”.

Além das doações, o Banco de Alimentos também coleta hortifrutigranjeiros direto com produtores, no interior do município, e também junto à Ceasa. “Essa é uma arrecadação importante que gente faz todos os dias após a comercialização da Ceasa, coletando os alimentos que não foram comercializados. Muitas vezes esses alimentos acabavam indo fora e ainda eram alimentos bons. São cerca de 10 mil kg por mês de alimentos arrecadados, só na Ceasa”, disse. Ouça a entrevista completa AQUI. 

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