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Máscara Roxa: farmácias se tornam importantes aliadas no combate à violência contra a mulher

Baixar Áudio por Camila Agostini

Coordenador do Comitê Gaúcho do movimento ElesPorElas explica como funciona a campanha

Foto: Arquivo Pessoal / facebook.com/edegarpretto

As mulheres ganharam uma nova alternativa para se afastar da condição imposta por atitudes de violência.  A campanha Máscara Roxa surge para facilitar o acesso do público feminino aos canais de denúncia.

A iniciativa deve vigorar durante o período de isolamento social imposto pela pandemia do novo cornavírus, momento em que crescem os números de ocorrências ligadas à agressão contra a mulher. Mas o propósito da mobilização poderá tonar-se definitivo, conforme afirmou, em entrevista à Tua Rádio Alvorada, o coordenador do movimento ElesPorElas no Rio Grande do Sul, Edegar Pretto. O deputado lidera o comitê gaúcho que impulsiona a campanha da ONU Mulheres, e se concretiza a partir de um termo de cooperação assinado por órgãos de segurança, farmácias e entidades apoiadoras. “O Termo de cooperação tem vigência até que se encerre o período da pandemia, mas já apresentei um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa Gaúcha, para que a campanha se transforme em uma política permanente. Possivelmente, a proposição será apreciada na primeira sessão do mês de agosto”, destaca Pretto.

A mobilização possibilita que mulheres vítimas de violência denunciem casos de agressões em farmácias identificadas com o selo “Farmácia Amiga das Mulheres”. Em Marau, o selo já está fixado em pelo menos três farmácias - Farmácias Associadas, Vida Farmácias e Farmácia do Roque. É possível que nos próximos dias, a adesão seja maior, já que a campanha tem ganhado força no estado, onde já se contabiliza 14 denúncias viabilizadas através da “senha” Máscara Roxa.

Como explica o coordenador do comitê no Rio Grande do Sul, “ao chegar na farmácia, a mulher deve pedir pela “máscara roxa”, que é a senha para que o atendente reconheça o pedido de ajuda. O profissional vai informar que o produto está em falta, mas fica com os dados da pessoa para a comunicá-la sobre uma suposta reposição”.  Compete à farmácia, portanto, repassar as informações para Polícia Civil, que tomará as medidas cabíveis.

Ouça a íntegra da entrevista no player de áudio, ou acompanhe, com imagens, clicando neste link.

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