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Delegada Nadine quer Polícia Civil cada vez forte para servir e bem atender a população gaúcha

por Camila Agostini

Primeira mulher a assumir a Polícia Civil do Rio Grande do Sul fala para a programação da Tua Rádio Alvorada

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Não foi fácil encontrar uma brecha na agenda para que a recém-empossada chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul pudesse conceder entrevista. Mas Nadine Farias Anflor deixou claro que quer atender, e bem, as demandas da população gaúcha nesta nova missão que lhe compete. O mesmo ocorre com a imprensa. Tão logo foi possível ajustar os horários disponíveis, atendeu à reportagem da Tua Rádio Alvorada para falar sobre o novo desafio e prioridades de sua gestão frente ao comando de uma instituição que, pela primeira vez, em 177 anos, tem uma mulher no topo do quadro hierárquico.

O respaldo dos colegas foi, segundo a delegada, uma importante motivação para iniciar o trabalho na nova casa. Quem acompanha, aliás, a carreira da delegada Nadine, reconhece o quanto o pioneirismo tem marcado suas ações como policial. Delegada da Polícia Civil desde 2004, atuou por sete anos como titular da Delegacia Especializada no Atendimento à mulher (Deam) de Porto Alegre. Não à toa, portanto, que a preocupação com questões como o feminicídio e crimes motivados por ideologia de gênero ganham prioridade neste momento inicial da nova Administração Pública estadual. Para a delegada Nadine, é preciso pensar um estratégias e projetos que amparem as vítimas também fora dos limites em que atuam as forças policiais.  “Defendo um trabalho a ser realizado em parceria com as prefeituras, no sentido de poder proteger as mulheres e estimular que elas denunciem a violência. É preciso incentivar a criação de uma rede de atendimento especializado, fiscalizar, acompanhar e qualificar o atendimento a estas pessoas”, destaca Nadine.

A delegada que assumiu o cargo no dia 08/01 reconhece os desafios que tem pela frente. Deve dar continuidade à rotina já instituída no serviço policial, mas quer manter uma linha de atuação mais intensa desde que seja para que a Polícia Civil gaúcha se torne cada vez forte e capaz de servir e bem atender a população do estado do Rio Grande do Sul.

Inicialmente, o plano de ação prevê um mapeamento para identificar quais são os maiores índices de criminalidade, cm vistas a um programa que elucide crimes relacionados ao tráfico de droga, homicídios e, de modo especial, delitos relacionados à lavagem de dinheiro e contra a administração pública. “Temos que descapitalizar as facções e grupos organizados, através das Dracos, criadas para repreender as organizações criminosas”, frisou.

Ouça a íntegra da entrevista com a delegada Nadine Anflor no player de áudio.

 

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