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Polícia Civil entra em greve contra pacote do governo estadual

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Paralisação será mantida enquanto pacote do governador Eduardo Leite (PSDB) estiver sendo votado na Assembleia Legislativa, o que deve ocorrer nesta terça-feira (16)

Foto: Pablo Ribeiro/Tua Rádio São Francisco

 

Agentes da Polícia Civil gaúcha entraram em greve nesta segunda-feira (16). Em assembleia geral, no último dia 10, a categoria decidiu pela paralisação contra o pacote de medidas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). A greve será mantida enquanto o pacote estiver sendo votado pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa. A votação deve ocorrer nesta terça-feira (17).

Conforme o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia-RS (UGEIRM), Isaac Ortiz, a greve é o último recurso para que o pacote seja barrado na Assembleia. Segundo Ortiz, as medidas do governo irão prejudicar os servidores, pois trará mudanças nas carreiras e na Previdência dos funcionários públicos estaduais. A UGEIRM critica, principalmente, medidas como o aumento das alíquotas de contribuição de ativos e inativos, o fim das promoções periódicas, a restrição às atividades sindicais e o não reconhecimento da paridade e da integralidade aos policiais que ingressaram após 2015.

O Movimento Grevista manterá os atendimentos de urgência e emergência no período que durar a greve. Isso representa a manutenção de 30% de cada órgão da Polícia Civil, quando houver a necessidade de atuação pela emergência e urgência.

A orientação é que os policiais do plantão registrem apenas ocorrências relacionadas a fatos criminais, não colham depoimentos, assinem autos de prisão em flagrante apenas com a presença de autoridade policial e que um auto só seja iniciado quando o anterior tiver sido concluído. Para os investigadores, a orientação é não deixar as delegacias com viaturas sem condições adequadas e sem o combustível necessário para a diligência, não participar de operações policiais, excetuando os casos de crimes graves, como homicídios, latrocínios, roubos, estupros, ou que tenham crianças e mulheres como vítimas, com medida protetiva. Ortiz também recomenda que, quem necessitar dos serviços da polícia, utilize a delegacia online.

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