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Resolvida a situação do jovem que teria ameaçado praticar atentados na cidade

Baixar Áudio por Ana Lúcia Jacomini

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Brigada Militar e Polícia Civil reforçaram a segurança nas escolas de Marau nesta quarta e quinta-feira, dias 08 e 09/12, após uma série de mensagens de whatsapp propalarem a notícia de que um homem estaria planejando uma espécie de atentado na cidade. A troca de áudios apontava que um morador de Nova Alvorada teria praticado assaltos na região e que em Marau, queria invadir escolas e matar famílias. Foto do suspeito chegou a ser publicada nas redes sociais e testemunhas chegaram a vê-lo na cidade.

Nos educandários, os policiais conversaram com os diretores e professores, que passaram a orientar a comunidade escolar para redobrar a atenção, pois não se sabia da veracidade da ameaça. A Brigada Militar chegou a abordar o homem, em um estabelecimento comercial, ainda na quarta-feira, ocasião em que ele mostrou instabilidade psicológica.  Com isso, nesta quinta, 09/12, o Delegado Norberto Rodrigues confirmou que a pessoa foi encaminhada para internação compulsória no Hospital Cristo Redentor. Trata-se de um homem com diagnóstico de uso de drogas.

Ainda não se sabe como a informação surgiu, mas ela tomou conta da cidade nas últimas horas, a ponto de muitos pais impedirem seus filhos de irem para a escola. A Secretaria Municipal de Educação chegou a se pronunciar explicando que não haveria prejuízo para os alunos faltosos. Medidas de segurança foram adotadas nos educandários particulares, estaduais e municipais, mas não houve nenhum ataque na cidade.

Em entrevista para a emissora, o titular da DP de Marau explicou que todas as medidas de prevenção foram adotadas por não se saber da veracidade da ameaça dos ataques. O jovem, porém, tem histórico de crimes como roubos e assaltos. Norberto Rodrigues afirmou que a população deve ficar tranquila com este fato pois ele está encerrado. E que nestes casos, a confiança nos órgãos policiais é fundamental, sendo que jamais deve-se buscar resolver os impasses por conta própria. Ele confessou ter recebido fotos de pessoas armadas esperando pelo suspeito na frente de suas casas, o que poderia ter se transformado em uma tragédia ou na morte de inocentes.

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