A Polícia Civil desarticulou nesta manhã duas organizações criminosas especializadas em assaltos a em 2016, à bancos em pequenas cidades da região e Santa Catarina. As operações denominadas Belo e Fora da Lei, prenderam seis pessoas de um total de 11 envolvidos, sendo que 04 já estavam detidos preventivamente em consequência das investigações e uma pessoa segue foragida. As operações foram simultâneas, com apoio da Delegacia Regional de Caxias do Sul e da Divisão de Apoio Aéreo.

A Operação Belo visou dar continuidade às investigações sobre o assalto ocorrido no Banco do Brasil, em Monte Belo do Sul, no dia 26 de janeiro deste ano. Na ocasião, foram levados dinheiro do cofre principal, que passava por manutenção e estava aberto, além de dois caixas eletrônicos. A ação foi praticada por pelo menos três criminosos, os quais, inclusive, após renderem os vigilantes, começaram a levar os clientes e funcionários do banco para fora da agência, colocando-os em frente ao prédio formando um cordão humano, como proteção contra uma possível chegada da polícia.

Por sua vez, a Operação Fora da Lei deu continuidade às investigações referentes ao roubo aos bancos do Brasil, Secredi e a uma Casa Lotérica, no dia 12 de abril deste ano. Na ação, pelos menos três assaltantes armados e encapuzados quebraram o vidro da agência do Banco do Brasil, com o uso de uma marreta. Ainda, fizeram um cordão humano composto por funcionários e clientes, enquanto recolhiam o dinheiro.

Ao todo participaram das ações operacionais cerca de 80 policiais civis, com diversas viaturas e com o emprego da aeronave do DAA, dando cumprimento a um total de 17  mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão preventiva, além de três mandados de apreensão de veículos automotores.

Segundo os Delegados Joel Henrique Wagner e João Paulo de Abreu, as ações desenvolvidas são resultado do extenso trabalho de investigação criminal e de inteligência desenvolvido pelos policiais da Delegacia de Roubos. Foi possível produzir elementos de prova que vinculam diversas pessoas aos delitos investigados. “Não somente os que praticaram os atos executórios dos roubos, mas também, foi possível aos agentes identificar outros que favoreceram à prática criminosa, quer resgatando os criminosos do local dos fatos, quer ocultando armas de fogo e o produto do crime, além de outros auxílios materiais e morais, indispensáveis à prática dos crimes”.

O Diretor de Investigações do DEIC, Del. Sander Cajal, destaca que a Operação Belo e Fora da Lei fazem parte do planejamento estratégico do DEIC para o ano de 2016, no que se refere à repressão de forma qualificada aos delitos praticados contra instituições financeiras. Ele ainda destaca que, os crimes em questão não só atingem o patrimônio privado das vítimas (bancos), mas também repercutem de forma extremamente negativa no meio social em que são praticados, especialmente, as pequenas cidades do interior gaúcho. Isso é visto também, nos casos de furtos arrombamento com emprego de explosivos, os quais sofreram quebra vertiginosa, desde o final de novembro de 2016.