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Medicamentos e tratamentos psiquiátricos na vida das crianças

por Taliane Radaelli

Psiquiatra fala sobre a introdução de medicamento na vida destes pacientes

Foto: Reprodução / Gaúcha ZH

O uso de medicação para tratamento de doenças e transtornos mentais é comum e, normalmente, aplicado às pessoas adultas, porém, existem situações em que crianças e adolescentes também necessitam deste atendimento. Sobre o assunto, conversamos com a psiquiatra, Caroline Freddi, que ressalta o cuidado e a responsabilidade necessária para prescrever medicamentos deste porte ao público infantil.

Segundo ela, muitos pais chegam à clínica relatando comportamentos e pedindo por medicações. O primeiro passo, explica a psiquiatra, é encaminhar o paciente a um psicólogo, na tentativa de resolver as questões internas da criança com a psicoterapia, buscando justamente evitar a medicação. Se esta abordagem não funcionar,  os dois profissionais, psicólogo e psiquiatra, avaliam a melhor forma de inserir o medicamento. Caroline destaca que esse processo se aplica aos casos menos complexos, quando se trata de crianças portadoras de deficiência ou com transtornos mais acentuados, a abordagem é diferente.  

Dificuldades na infância 

Caroline chama a atenção para alguns costumes que podem estar ligados às dificuldades que as crianças apresentam, um deles, é o uso excessivo da tecnologia. Segundo a psiquiatra, incluir as crianças no meio tecnológico é importante, porém, quando isso é feito muito cedo e com pouco controle podem haver consequências. A facilidade por trás das escolhas do que jogar, assistir e como se divertir é a grande questão, quando chegar a hora de fazer escolhas na vida real, eles podem se frustrar ao perceber que essa simplicidade não existe. 

Outro ponto pode estar relacionado a família ou a escola. O olhar do adulto é muito importante, explica Caroline, a criança dá sinais de sofrimentos como, violência, abusos e negligências, e ter um adulto atento e com olhar de cuidado é essencial. Normalmente, explica a psiquiatra, estes sinais são percebidos pelos professores em crianças que passam por essas dificuldades na família, porém, o contrário também pode acontecer.

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