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Rede Eclesial Pan-Amazônica reunida em Bogotá

por Andressa Boeira

Missão, mudanças climáticas, identidade territorial e direitos humanos pautam o encontro

Para analisar a realidade amazônica e a construção de respostas conjuntas aos desafios vividos pelo trabalho pastoral da Igreja em comunidades e povos amazônicos, 25 bispos católicos, de nove países que compõem a Pan-Amazônia, estão reunidos na sede da Conferência Episcopal Colombiana, em Bogotá. Juntamente com os bispos também participam cerca de 80 representantes de congregações religiosas, líderes leigos e pessoas indígenas amazônicas comprometidas com a defesa da natureza mãe e irmã dos povos amazônicos. 

Participam: o presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano, cardeal Peter Turkson; o presidente da REPAM, cardeal Claudio Humes; presidente do CELAM, cardeal Ruben Salazar; representante do CELAM, Dom Pedro Barreto; presidente do SELACC, monsenhor José Luís Azuaje; e a presidente CLAR, Ir. Mercedes Homes, entre outros. O encontro segue até dia 18.

A Rede Eclesial Pan-Amazônica nasceu em Brasília em 12 de setembro de 2014, inspirada na realidade convincente desta região e assumindo a chamada de bispos latino-americanos na Conferência de Aparecida: "Criar consciência nas Américas sobre a importância da Amazônia para toda a humanidade. 

Desenvolvimento e natureza

Uma das questões centrais do debate promovido pela REPAM é “como construir um modelo de futuro Pan-amazônico em harmonia com a natureza”. Que implicações terá a Encíclica Laudato Si, - um chamado para a conversão ecológica da Igreja e da humanidade” - na missão da Rede Eclesial Pan-amazônica?

Os índios terão voz: o líder Armindo Góes Melo falará sobre a “Cosmovisão do povo Yanomami e seu modelo de harmonia com a natureza, seu processo de construir alternativas de futuro, e o acompanhamento da Igreja”. O caso do povo Munduruku contra os impactos das usinas hidrelétricas no Rio Tapajós será detalhado pelo líder Juarez e por dom Wilmar Santin, bispo carmelita de Itaituba (PA).

Mudanças climáticas

Missão, mudanças climáticas, identidade territorial, direitos humanos e bem-viver: Tudo isso, e muito mais, faz parte da pauta do encontro. Grupos de trabalho, palestras e apresentações serão intermeadas, de manhã e à tarde, por eucaristias e orações “em chave amazônica”.

Da Igreja do Brasil estão também presentes os bispos-presidentes dos regionais CNBB da Amazônia: dom Mário Antônio da Silva (auxiliar de Manaus, AM), dom Bernardo Johannes, (prelado de Óbidos, PA), dom Philip Dickmans (bispo de Miracema, TO), dom Belisário da Silva (arcebispo de São Luís, MA) e dom Neri Tondello (bispo de Juína, MT).

Também se fazem presentes dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, e de dom Roque Paloschi, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e arcebispo de Porto Velho (RO). Estão ainda em Bogotá delegados das maiores ordens e congregações religiosas, além de parceiros de ONGs, Caritas e associações presentes na realidade amazônica. Além do Brasil, fazem parte da Pan-Amazônia: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Suriname, Peru e Venezuela.

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