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Liturgia para o 19º Domingo Comum

por João Carlos Romanini

Roteiro de celebração para os dias 0 e 11/08/2019

Foto: Divulgação

"Ficai preparados!" (Verde)

Preparar: imagem/cartaz da Sagrada Família em destaque

 

ACOLHIDA

Animador: Irmãos e irmãs, bem-vindos a esta celebração eucarística que nos torna atentos e vigilantes em comunhão com o Senhor que nos chama a descobrir a alegria de servi-lo como fiéis discípulos. Na continuidade do mês dedicado às vocações, recordamos hoje o Dia dos Pais, sentindo-nos alegres por nos reunirmos em comunidade para viver a espiritualidade cristã nos lares nesta Semana Nacional da Família. Dé pé, acompanhemos a procissão de entrada, cantando.

 

ATO PENITENCIAL

Animador: Peçamos a reconciliação com o Senhor e com os irmãos:

- Pelas vezes que não fazemos do Evangelho orientação para a nossa vida em família, Senhor tende piedade de nós.

- Pelas vezes que não vivemos a missão de santificar as nossas famílias, Cristo tende piedade de nós.

- Pelas vezes que nos afastamos do amor de Deus e não somos misericordiosos com nossos irmãos, Senhor tende piedade de nós.

 

GLÓRIA

Animador: Louvemos a Deus pelo amor, pela paz e pela fé nas famílias, cantando.

 

LITURGIA DA PALAVRA

Animador: Deus anuncia o projeto de liberdade e vida, alertando para a busca primordial do Reino. Sentados, ouçamos as leituras.

 

1ª Leitura: Sb 18, 6-9

Salmo Sl 32 "Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!"

2ª Leitura: Hb 11, 1-2.8-19

EVANGELHO: Lc 12,32-48

 

REFLEXÃO

- Nossa vida não consiste nos bens materiais que possuímos. Eles podem servir para certa “estabilidade” neste mundo, mas não garantem a salvação. Pelo contrário, a ambição por adquiri-los ou o mau uso deles pode nos levar à perdição, pois pessoas que só valorizam bens materiais podem ter o coração endurecido, empedernido, materializado, “porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Por isso, é preciso ter fé e vigilância.

- A primeira leitura, fazendo uma memória da libertação do povo da escravidão do Egito, lembra que para serem libertos, foi preciso que estivessem atentos, em alerta, vigilantes, e sair na calada da noite, convictos de que tudo daria certo e a escravidão teria um fim. Foi preciso, portanto fé e coragem. Este texto também nos leva a refletir sobre os desertos da vida. Desertos que encontramos nos trabalhos da comunidade e da sociedade, que muitas vezes nos desanimam. Se não tivermos diante de nós a certeza de um Deus libertador, que aponta caminhos, que dá oportunidades, que nos ajuda, esmorecemos e não seguimos adiante. No salmo rezamos esta certeza: Deus pousa o olhar sobre os que o temem. Temer a Deus é confiar que ele não desampara quem nele confia. A espera no amor de Deus é, porém, uma espera atenta, não passiva.

- “A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera”. Quem tem fé já possui o que busca. A fé nos coloca diante daquilo que almejamos. Quem tem fé em Deus já o tem em sua vida. Abraão acreditou na promessa de Deus e deixou a sua estabilidade, lançando-se ao desconhecido em busca da terra prometida. Quando acreditamos em Deus, o impossível se torna possível. Abraão, o pai da fé, mostrou que Deus é maior do que tudo na sua vida, até mesmo que o seu bem terreno mais precioso, que era seu filho.

- No Evangelho é o próprio Jesus que nos transmite fé e segurança com estas palavras de encorajamento: “Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino”. Quando nos desapegamos das nossas supostas seguranças, estamos livres para servir, e assim estaremos fazendo bolsas que não se estragam e ajuntando tesouros no céu. Mas é importante o alerta que ele nos faz: estejamos vigilantes! A vigilância é que nos possibilitará perceber a presença de Deus entre nós e as brechas que ele nos abre para encontrarmos o caminho em meio às dificuldades. É preciso estar com as lâmpadas acesas e os rins cingidos, sempre em prontidão, pois o dono da casa não sabe a hora em que o ladrão irá chegar. Temos que nos sentir responsáveis na missão, administradores fiéis e prudentes das coisas que Deus nos confiou. Os que agem com responsabilidade e fidelidade receberão sua recompensa.

PRECES DA COMUNIDADE

Animador: Elevemos a Deus os pedidos pelas nossas famílias, estendendo a mão em direção à Sagrada Família, cantando após cada pedido, "Abençoa, Senhor, as famílias, amém! Abençoa, Senhor, a minha também."

1) Para que as famílias vivam na fé a experiência de serem uma pequena igreja doméstica, cantemos.

2) Que Deus Pai seja o exemplo de todos os pais, intercedendo no cuidado e na fé, cantemos.

3) Por todas as famílias, para que o amor de Deus fortaleça os lares na oração e suscite novas vocações, cantemos.

4) Por todos os pais falecidos, em especial, tantos pais de nossa comunidade, que sempre serão exemplo, que desfrutem da vida eterna junto a Deus Pai, pedimos.

 

OFERTÓRIO

Animador. Podemos sentar. No altar do Senhor, junto ao pão e ao vinho, a oferta sincera: a vida de todos os pais e famílias. Apresentamos também nosso agradecimento sincero a todos os que se colocam a serviço da nossa comunidade, simbolizando nosso desejo de encontro e auxílio aos irmãos nas suas necessidades. Canto.

 

COMUNHÃO

Animador: A família se reúne ao redor da mesa para saciar a fome de pão e de convivência. Vamos receber o Pão da Eucaristia para sustentar o amor e a espiritualidade que não podem faltar. Participemos deste encontro, cantando.

 

Equipe de elaboração: Adélia Fontana, Ana Maria Poletto de Oliveira, Daiane Gaiardo, Geni Onzi Isoppo, Ofélia Quissini e Frei Carlos Raimundo Rockenbach.

 

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