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“Tínhamos expectativa de retorno à bandeira laranja”, declara vice-prefeito de Caxias do Sul

por Daniel Lucas Rodrigues

Em declaração, Edio Elói Frizzo acreditava que os dados da Amesne seriam suficientes para que a região saísse da bandeira vermelha

Foto: Gabriela Bento Alves/Divulgação

A macrorregião de Caxias do Sul permaneceu na bandeira vermelha do Modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado. A decisão do governador Eduardo Leite (PSDB) não considerou o recurso da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) para voltar à bandeira laranja. A medida gerou descontentamento por parte do vice-prefeito de Caxias do Sul, Edio Elói Frizzo (PSB), que esperava a saída da região da cor vermelha.

Segundo ele, a base de dados fornecida pela Amesne teria sido um indicador de que a Serra Gaúcha poderia retornar a antiga bandeira. A justificativa seria o investimento efetuado na saúde do município.

“Temos feito nosso dever de casa, ampliamos imensamente o número de leitos hospitalares e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), além de recursos que praticamente não temos para cumprir as exigências dos critérios de bandeiras. Tínhamos a expectativa de retorno à bandeira laranja, mas, lamentavelmente, isso não ocorreu.”, completa Frizzo.

Em contrapartida, o vice-prefeito observa positivamente uma possível flexibilização no Modelo de Distanciamento Controlado. Ele considera benéfica a política de maior participação dos prefeitos das regiões na decisão das normas do estado.

"Saudamos a flexão do Estado para que os municípios tenham uma ação mais forte para ajudar a definir os critérios. Cada prefeito, cada entidade tem ideia da situação. Aqui tínhamos a previsão de ocupação, de março a agosto, de sete mil leitos, temos atualmente 200 ocupados; projeção de mais de 300 internações em UTI, até o dia 16, eram 49. Então não fugimos da nossa responsabilidade", destaca Frizzo

(Fala completa sobre as bandeiras)

Clássico Grenal

O vice-prefeito ainda declara que o jogo entre Grêmio e Internacional ocorrerá na cidade nesta quarta-feira (22/07), às 21h30min, no Estádio Centenário. Segundo ele, a Prefeitura apenas acatou a determinação do governador Eduardo Leite, que liberou a retomada do Campeonato Gaúcho no Rio Grande do Sul.

“Se o Gauchão pode ocorrer na bandeira vermelha, é esse nosso entendimento também. Temos sido extremamente legalista, no quesito do cumprimento do que se entende de legislação. Nesse sentido, não vimos problema na realização do clássico Grenal, desde que cumpridos todos os protocolos e esquemas de segurança obrigatórios.”, ressalta.

Por fim, Frizzo acredita que seria contraditório liberar o CaJu e deixar de permitir o jogo entre Grêmio e Internacional. Para ele, liberar o Grenal é menos prejudicial à saúde do que parques lotados durante o final de semana.

(Fala completa sobre o clássico Grenal)

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