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ONGs ganham guarda e procuram adotantes para cavalos que seriam mortos em venda ilegal de carne, em Caxias

por Daniel Lucas Rodrigues

PAC e Soama conseguiram a tutela dos seis equinos na semana passada. Agora, as organizações esperam retorno dos animais de Hulha Negra, onde seriam abatidos

Foto: Tiago Coutinho/MPRS/Divulgação

A operação do Ministério Público (MP) que desarticulou um esquema de venda clandestina de carne de cavalo, em Caxias do Sul, ganhou um novo capítulo. As ONGs Proteção Animal Caxias (PAC) e a Sociedade Amiga dos Animais (Soama) conseguiram a guarda dos seis equinos sobreviventes (quatro éguas, um cavalo e uma mula) e estão realizando um trabalho de adoção dos animais.

Para Tua Rádio São Francisco, a presidente da PAC, Cátia Giesch, contou que soube que havia cavalos vivos após a operação, e se iniciou uma mobilização para obter informações sobre o que aconteceria com os animais. Segundo ela, a entidade entrou em contato com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do MP no estado, e foi falado que os equinos teriam sido levados para a cidade de Hulha Negra, a fim de serem abatidos. Com isso, a PAC, junto com a Soama, iniciou uma movimentação para barrar o sacrifício e conseguirem a guarda deles. Na sexta-feira passada, as ONGs conseguiram o aval da 4ª Vara Criminal de Caxias para terem a tutela dos cavalos.

Agora, Cátia fala que aguarda a volta deles de Hulha Negra, que fica cerca de 500 quilômetros de Caxias. Eles necessitam passar por uma série de exames antes de retornar, com o intuito de ter a Emissão de Guia de Transito Animal (GTA) para terem autorização de transportar os equinos. Ela acredita que até o final desta semana, eles venham para Caxias. Depois disso, haverá um processo de tratamento, com apoio da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Eles passarão por exames e avaliações de saúde, para, depois, serem adotados. A expectativa é que, após esses procedimentos, eles já tenham novos donos.

Cátia diz que as instituições já estão em um trabalho de triagem de possíveis adotantes. A procura é alta, mas muitos desistem, pois a PAC e a Soama exigem uma série de documentações e condições para receberem os cavalos, prezando a qualidade de vida dos animais. Algumas dessas exigências englobam questão financeira e espaço para os equinos. Ela ainda reforça que mesmo depois da adoção, as organizações realizam um acompanhamento para observar a situação deles.

Os interessados em adotar os animais podem entrar em contato pelo telefone (54) 99250.3923 ou pelo [email protected] .

Clique AQUI e confira a entrevista completa.

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