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Em nota, FECAM-RS lança a campanha "Caminhoneiro, cruze os braços”

por Camila Agostini

Categoria adere à paralisação no RS

Foto: Reprodução EBC

Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 21/05, caminhoneiros de todo o país realizam manifestações e paralisações que afetaram a rotina dos motoristas nas estradas de diversos estadas. Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar, as interdições ocorreram na ERS 020, em Taquara, no Vale do Paranhana, e na ERS 122, em São Sebastião do Caí, no Vale do Caí. Nas duas rodovias, os manifestantes liberam o trânsito em alguns momentos para que os veículos possam trafegar.

Nas rodovias da região de abrangência da Polícia Rodoviária Estadual com sede em Passo Fundo e Casca, não há protestos registrados.

Pela manhã, os 12 sindicatos integrantes da Federação dos Caminhoneiros Autônomos (Fecam-RS) confirmaram adesão à greve nacional proposta pela categoria.

Por meio de nota assinada pelo presidente da Fecam-RS, André Luis Costa, a entidade lançou a campanha "Caminhoneiro, cruze os braços!". A proposta é pressionar o governo a mudar a política de preços e tributação do combustível.

Leia abaixo, a nota divulgada pela Fecam-RS, assinada pelo presidente André Costa:

"Muito embora todos saibamos das condições do transporte nos dias e hoje, pela dificuldade que o caminhoneiro autônomo tem de determinar o valor de seu frete, pelo alto custo do óleo diesel que  representa 42%  do custo do frete para o caminhoneiro, pela falta de infra-estrutura no país, com estradas deterioradas e sem segurança ao transporte, pela dificuldade de receber da empresa contratante o vale-pedágio destacado do valor do frete, pela falta de financiamento possível de ser pago pelo caminhoneiro nas atuais condições do mercado;   vimos a público declarar que os Sindicatos e Federação não são responsáveis pelas manifestações divulgadas por meios eletrônicos e via internet(watts, facebook, etc..) mensagens as quais o autor se nomina presidente de sindicato, convocando à paralização e bloqueio de  rodovias, ameaçando a categoria incitando a violência pelos motivos já elencados. Não cabe à Federação ou aos Sindicatos convocação de movimento, mas sim defender os interesses da categoria representada, papel esse que é desempenhado com garra e determinação pelas Entidades, mas não podemos iludir a categoria com falsas promessas. Para haver a queda de tributação do Óleo diesel, o governo deve apontar outra fonte de renda pelo que determina a Lei de responsabilidade fiscal. Para alguém ganhar, alguém tem que pagar. Cabe às Entidades representativas implementar modelos de gestão ao caminhoneiro, auxiliando na qualificação de seu trabalho.
         Assim, notificamos àqueles que estão se fazendo passar por Presidentes de Sindicatos cometendo o crime de falsidade ideológica, que a FECAM e seus Sindicatos filiados já estão tomando providências junto a Delegacia de Investigação de Crimes – DEIC da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, para identifica-los e responsabilizá-los por tais crimes.
               À Categoria, informamos que já foram tomadas providências junto ao Governo Federal sobre o aumento do óleo diesel nos últimos três meses e de forma direta pela FECAM-RS, pois muito embora haja outros tais que se dizem Representantes da Categoria, estes nada fizeram até o momento.
               A FECAM-RS ao contrário, está sempre buscando desenvolver para a categoria, ferramentas de gestão que possibilitem ao caminhoneiro melhor entender e gerir o seu negocio, que é o transporte de cargas.
               Para àqueles que estão contrários a qualquer uma dessas posições, sejamos sensatos, preguemos a Democracia, se quer parar, pare em sua casa e não prejudique ao seu semelhante".

 

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