Acidentes por animais peçonhentos: o que fazer e como evitar
A Secretaria da Saúde de Veranópolis alerta para o aumento dos casos de ataques de animais peçonhentos, principalmente de serpentes, nesta época do ano. A presença desses animais no período de verão é mais frequente, ocasionando possíveis acidentes.
O risco pode ser reduzido tomando algumas medidas gerais e bastante simples para prevenção:
- usar calçados fechados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
- examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
- afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
- não acumular entulhos e materiais de construção;
- limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
- vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;
- utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
- manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais e paióis;
- evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
- limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.
O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos:
- Procure atendimento médico imediatamente.
- Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras.
- Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.
- Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.
- Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique qualquer tipo de substância (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada.
- Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.
Informações: Ministério da Saúde
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