Marau recebeu, há poucos dias, 13 famílias de refugiados venezuelanos. Eles chegaram ao município através do Projeto Swan da ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais. Ao todo, Marau está abrigando cerca de 50 pessoas, entre adultos e jovens. No Rio Grande do Sul o objetivo é alocar 94 famílias. Além do estado gaúcho, outros quatro recebem refugiados através da entidade.

O Projeto Swan, segundo José Reinaldo – venezuelano que integra a ADRA, consiste em fornecer aos refugiados e migrantes o acesso ao mercado de trabalho, moradia, alimentação, água, saneamento e higiene. Ao sair de Roraima – ponto de chegada da maioria dos venezuelanos ao Brasil, os refugiados assistidos já possuem Carteira de Trabalho e, para se estabelecer nos municípios, estão com empregos encaminhados.

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Conforme Gesaias Júnior, também da ADRA, em Marau, os adultos estão trabalhando na BRF e estão morando em diferentes bairros. As crianças estão sendo adaptadas as escolas. Agora, a entidade também trabalha na captação de apoiadores, que são as pessoas que possuem algum ítem para ajudar a mobiliar as casas dos refugiados: móveis, eletrodomésticos, utensílios de cama e cozinha. Ítens maiores, como geladeiras, fogões e o próprio acesso ao trabalho, o trasporte das famílias, é responsabilidade da ADRA.

Outra forma de apoiar o projeto é direcionado às empresas que tenham vagas de trabalho e também as famílias que queiram apadrinhar uma família venezuelana (para ajudar na adaptação aos hábitos da comunidade) podem entrar em contato diretamente com a Igreja Adventista de Marau, localizada na Rua Giacomo Foresti, 201. O telefone de contato é 98169-5095.

As imagens feitas em Marau, foram gentilmente cedidas pela ADRA