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Arquidiocese de Passo Fundo faz pronunciamento sobre prisão de padre

por Ana Lúcia Jacomini

Elizeu Moreira foi detido como suspeito da prática de roubos em estabelecimentos de Passo Fundo

Dom Rodolfo e Maura Leitzke, advogada de defesa
Foto: Divulgação

A Arquidiocese de Passo Fundo se manifestou oficialmente, na tarde desta quarta-feira, 03/03, sobre o fato envolvendo o padre Elizeu Moreira, preso pela polícia passofundense após ser apontado como responsável por pelo menos três roubos, praticados em estabelecimentos comerciais de Passo Fundo. O religioso foi preso no final da tarde desta terça-feira, 02/03, pela Brigada Militar, depois que a sala de operações tomou conhecimento dos crimes em dois mercados e em uma farmácia. As vítimas informaram que o assaltante estava trajando uma camiseta azul e um boné vermelho e que conduzia uma Hyundai IX35. Ele foi localizado durante as buscas e abordado na Rua Independência. Na ocasião, foi identificado que o veículo pertence à Arquidiocese de Passo Fundo.

Em vídeo enviado pela assessoria de comunicação da Arquidiocese, Dom Rodolfo Luis Weber, arcebispo de Passo Fundo, revelou ter sido pego de surpresa com a prisão do padre Elizeu e disse entender o sentimento de perplexidade com que a comunidade católica recebeu o fato. Contou que o padre havia sido ordenado há cerca de um ano e meio e que exercia suas funções religiosas no município de Tapejara. De acordo com Dom Rodolfo, o religioso irá responder em duas esferas: a criminal - nos trâmites normais da justiça - e da própria instituição. Enquanto os processos estiverem tramitando, ele seguirá suspenso e não poderá exercer suas funções. Ainda de acordo com o arcebispo, o padre Eliseu terá reservado o seu direito à defesa, bem como a Arquidiocese estará à disposição das autoridades para colaborar com a elucidação dos fatos.

Os vídeos estão disponíveis nesta matéria.

Também, em vídeo enviado para a emissora pela assessoria de comunicação da Arquidiocese de Paso Fundo, a advogada do padre Elizeu, Maura Leitzke, explicou que o religioso faz tratamento psiquiátrico há um bom tempo e, inclusive, fazia uso de uma série de medicamentos. Porém, de umas três semanas para cá, ele havia suspendido o uso dos remédios. Ela revela que os atos ilícitos foram consequência de um surto, motivado pela ausência da medicação, e reforça que o padre não apresentava seu controle emocional na ocasião. A advogada reforçou que a situação envolve uma pessoa doente e critiou o linchamento virtual sofrido pelo religioso, nas redes sociais, por opiniões emitidas sem conhecimento de causa e com julgamento prévio. Ela enfatizou a afirmação de Dom Rodolfo de que o padre terá direito a defesa, assim como ocorre em qualquer processo e que a instituição religiosa mantém o interesse em esclarecer o ocorrido.

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