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25ª CRE com sede em Soledade solicita recuperação das aulas na sua integralidade

por Nayam Franco

Coordenadora Margarida ainda rebateu críticas feitas em relação a 25ª CRE

Margarida se posicionou em relação a greve do magistério
Foto: Paulinho Paes/Rádio Cristal

A 25ª Coordenadoria Regional da Educação abriu vagas para contratos emergenciais em todos os dezoito municípios, para preencher o banco de professores.

As inscrições serão feitas direto no site da Secretaria da Educação (Seduc), onde poderá ser conferido as disciplinas com vagas. 

De acordo com Margarida Chitolina, coordenadora da 25ª CRE, o contrato emergencial é um cadastro que pode ser feitos todos os anos.

Ela ainda falou que mesmo que esteja trabalhando, o professor poderá se inscrever para verificar sua classificação, pois isso é realizado anualmente. melhor classificado dependendo o ano

O preenchimento será feito pelo sistema de méritos:  formação, titulação, tempo de serviço e necessidade por "especificidade", etc.  e no momento, segundo Margarida, as vagas são para preenchimento.

"No momento, estamos com todas preenchidas, mas como se trata de um banco, podemos precisar de professores da noite para o dia", declarou.

Ainda não há a confirmação de quantas vagas serão, visto que a coordenadoria trabalha com a possibilidade de perder docentes por pedidos de aposentadoria, licenças gestantes ou ainda saúde.

A Coordenadoria Regional receberá a documentação, encaminhará para a Seduc que deverá fazer a seleção bem como a classificação, que poderá ser conferida no site oficial.

Greve do magistério

Para a coordenadora, a greve é um direito dos professores e ficou feliz em ter somente duas (Tapera e Soledade), dos dezoito municípios de abrangência da 25ª CRE que paralisaram as atividades.

"Nós pedimos aos diretores para fazer um calendário que atendesse a demanda escolar, para que fechassem os horários", exprimiu.

Margarida entende que os 'prejuízos' da paralisação foram amenizados pela organização da Coordenadoria.

Como referência regional, a coordenadora elegeu a escola Ernesto Ferreira Maia, que é a maior da 25ª, localizada no município de Fontoura Xavier com mais de 1 mil alunos.

"Não temos nada contra os professores, só queremos ajuda na recuperação das aulas ", pontuou.

Em relação as pressões à professoras contratadas, pontuadas pelo Cpers/Sindicato, Chitolina afirmou que não houve nenhum tipo de contato: "é um direito deles paralisar".

A coordenadora ainda falou que está sendo conversado com os diretores e professores para encontrar um jeito de melhorar a educação na região.

"Nesse momento, não há nenhuma possibilidade de fechar escolas, porém, a educação é dinâmica. O ano que vem, é outra realidade", articulou.

De acordo com Margarida, o governo do estado está fazendo um 'magia' para pagar todos, pois, segundo ela, nenhum professor nomeado ganha menos de R$ 2,5 mil.

Projeto de Lei 44 e reivindicações dos grevistas

Ao contrário dos grevistas, Margarida afirmou que o IPE-Saúde "em momento algum" foi cogitado o seu corte e em relação ao difícil acesso, ainda falou que será melhorado.

Sobre a ocupação de alunos em Soledade, na escola Maurício Cardoso, Margarida falou que a ação assustou muitas pessoas, mas mesmo assim, irá encaminhar um fórum com os alunos de ocupações.

"Eu acredito que estes alunos foram direcionados, 'uma orientação diferenciada', de fora", proferiu Chitolina.

Para ela, "a escola é deles" e por isso não fez nenhum movimento para impedir ocupações.

Em relação ao PL 44, a proposta já foi mais forte e não deverá passar no plenário da Assembleia Legislativa.

Ouça a entrevista completa com Margarida Chitolina, coordenadora da 25ª CRE

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