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Alunos da Escola Aristides Germani realizam abraço simbólico em protesto contra pacote de medidas do governador Eduardo Leite

Baixar Áudio por Pablo Ribeiro

Cerca de 320 estudantes participaram do ato

Foto: Pablo Ribeiro/Tua Rádio São Francisco

Cerca de 320 estudantes do turno da manhã da Escola Estadual de Ensino Médio Cavalheiro Aristides Germani, participaram, na manhã desta quinta-feira (14), de um abraço simbólico ao prédio da instituição, localizada no bairro Rio Branco, em Caxias do Sul. Juntamente com professores e funcionários da escola, o abraço teve início às 8h30 e foi uma forma de protesto contra o pacote de medidas proposto pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e apresentado aos deputados estaduais nesta quarta-feira (13).

No total, o pacote contém oito projetos. São seis PLs (projetos de lei), um projeto de lei complementar e uma proposta de emenda à Constituição. A mobilização ocorreu motivada pela PL que trata do Estatuto do Magistério, que inclui mudanças no plano de carreira, remunerações, entre outros. Segundo a diretora da Escola Aristides Germani, Katiana Terribile Bertin, as propostas do governo estadual são inconstitucionais. “Nós estávamos pensando na paralisação dos três dias, mas pensamos nos alunos para não prejudicar as aulas e resolvemos fazer essa manifestação. Nós estamos muito indignados e insatisfeitos com as emendas do governo, que são inconstitucionais”, diz.

A aluna do 3º ano do Ensino Médio, Ester Milene participou do ato e destacou a importância da união da comunidade escolar em apoio aos professores. “Eu acho muito importante os alunos e os professores se juntarem e criar uma união, pois a união faz a força. A gente realmente precisa de uma educação pública de qualidade, e não estamos tendo”, desabafa.

Eduardo Quadros da Cruz, 18 anos, também aluno do 3º ano do Ensino Médio, desistiu do desejo de ser professor de História devido à desvalorização da profissão. “A situação da educação pública está bem precária. Eu queria ser professor de História, mas devido a esses motivos, eu mudei de carreira. Essa ação que estamos fazendo é muito bonita e simbólica, mas que, infelizmente, quem está no poder, não vai levar muito a sério”, diz.

Segundo o Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS-Sindicato), a categoria poderá entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (18).

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