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Escola Alexandre Zattera pode receber 11 reservistas das Forças Armadas para ações cívico-militares

Baixar Áudio por Rodrigo Fischer

Instituição foi escolhida, nesta quarta-feira, para acolher o programa do governo federal a partir de 2020

Foto: E.E.E.M Alexandre Zattera/Divulgação

A E.E.E.M. Alexandre Zattera foi escolhida para receber o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. O anúncio foi realizado nesta quarta-feira (02/10), em entrevista coletiva junto a sede da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE). A partir de 2020, a instituição vai acolher um militar da reserva das Forças Armadas para a realização de atividades que exaltem os valores éticos e morais dos estudantes, assim como assegurar o ambiente de ensino.

O colégio passou por um processo seletivo, conduzido pela Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc), que avaliou diversos critérios. Dentre eles, o baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a vulnerabilidade social da área em que a escola se encontra e a quantidade de alunos, que deveria ser de 500 a 1 mil alunos.  A Alexandre Zattera encaixou-se em todas as especificações, uma vez que possui 1.004 estudantes. Conforme o deputado estadual, Tenente-Coronel Zucco, que trouxe o programa para o estado, será distribuído um militar para 90 alunos, o que corresponderia a 11 profissionais dentro da instituição.  Ele afirma que os agentes passarão por um treinamento e um estágio ainda em novembro deste ano, além de contar que a escola receberá uma verba de R$ 1 milhão ainda no início do ano letivo de 2020. “Uma possibilidade de um estágio para os monitores no mês de novembro, conduzido pela Seduc. E a gente pretende que, no início do ano letivo, se inicie um processo para uma verba de R$ 500 mil para uniformes e outros R$ 500 mil para adaptações.”, ressalva.

"Não vão interferir na parte pedagógica"

A seleção da Alexandre Zattera também teve ajuda da 4ª CRE. Conforme a coordenadora do órgão, Viviani Devalle, os militares não vão interferir na parte pedagógica da instituição, apenas realizando trabalhos em conjunto com os professores e construindo ações para a melhoria do ambiente escolar. “Os militares atuarão nessa parte de moral e cívica, trabalhando em conjunto com o pedagógico, mas sem uma interferência no ensino. Os professores continuarão com sua autonomia, porém terão um apoio e uma ferramenta a mais que poderão se valer, bem como a equipe de gestão escolar, a fim de desenvolver projetos e programas para melhorar o dia a dia da escola”, explica.

Viviani ainda ressalta que Caxias do Sul vai se tornar uma cidade prestigiada por receber esse projeto piloto, afirmando que o colégio “será a menina dos olhos” da comunidade escolar de todo o Brasil. Ela ainda coloca que trabalhará para que o programa seja bom para o professor e o aluno e não vai medir esforços para que a iniciativa dê certo. “Nesse momento, ganhamos um prestígio muito grande, por causa dos olhos do governo federal estar aqui. E caso a Alexandre Zattera passe pela audiência pública, será a menina dos olhos. Vamos somar esforços para que esse projeto aconteça, para que seja bom para o aluno, para o professor e à comunidade escolar.”, comenta.

Passada a divulgação da escola, serão realizados diversos trâmites legais para que o programa ocorra na instituição. Entre as obrigações, está a publicação de um edital para implantação do projeto e a realização de uma audiência pública com a comunidade escolar da Alexandre Zattera para ver se aceitam o modelo proposto pelo governo federal.

(Ouça a matéria na aba "Ouvir notícia" abaixo da manchete).

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