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Indústria caxiense registra crescimento de 8,89% em 2017

por Pablo Ribeiro

O segmento metal mecânico foi o que puxou a retomada, com crescimento verificado em 2017 de 13,45%

Foto: Pablo Ribeiro

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS) divulgou na manhã desta quarta-feira (28) os dados referentes ao balanço da economia no setor da indústria em 2017, além das perspectivas econômicas para 2018.

De acordo com os dados apresentados pelo consultor econômico do SIMECS, Ricardo Gava, e pelo presidente do sindicado, Reomar Slaviero, a indústria teve um desempenho positivo de 8,89% em 2017. Em relação aos mercados de atuação, o maior crescimento das receitas se observou nas vendas dentro do estado, com incremento de 18,69%. Já as vendas para fora do estado aumentaram 14,08% em relação a 2016. O destaque negativo ficou por conta das exportações, com recuo nas receitas da ordem de 13,17%.

Embora o crescimento de 8,89% em relação a 2016, o faturamento de 2017 foi 13,9% menor do que o verificado dois anos antes, em 2015.

O segmento metal mecânico foi o que puxou a retomada, com crescimento verificado em 2017 de 13,45%. Os setores automotivo e eletroeletrônico, respectivamente, cresceram 8,05% e 4,90%.

De acordo com o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, a expectativa é de um maior faturamento da indústria a partir de março.

Outro número que melhorou em 2017 foi o saldo de empregos na indústria de Caxias. O setor fechou o ano com um resultado positivo de 61 postos de trabalho (admissões menos demissões). Porém, o saldo acumulado do desemprego na indústria ainda é alto. Desde 2013, o setor acumulou perdas substanciais no emprego. Em 2016, o saldo negativo foi de 3.980 postos fechados. A indústria encerra 2017 com pouco mais de 33 mil trabalhadores empregados.

Ainda conforme os dados, o ano passado teve o pior desempenho em termos de receitas do que o alcançado há 17 anos (ano 2000). No período de 2010 a 2013, o faturamento foi de R$ 24 bilhões. Em 2014, recuo para R$ 19,9 bilhões. Já em 2015, recuo para R$ 14,1 bilhões. R$ 11,2 bilhões em 2016 e R$ 12,2 bilhões em 2017.

Ou seja, segundo o levantamento da série histórica, o faturamento da indústria, em 2017, foi praticamente 50% menor do que a média observada em anos de produção normal.

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