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Novo secretário da Cultura diz que vai investir em captação de recursos federais

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

Paulo Périco (MDB) assume a pasta até dezembro deste ano

Foto: Divulgação / Franciele Masochi Lorenzett

A Secretaria da Cultura de Caxias do Sul passou a ter um novo titilar a partir desta quarta-feira (22): o vereador Paulo Périco (MDB). O nome foi escolhido a partir de um convite pessoal do prefeito Flávio Cassina, já que o MDB não formalizou a sua participação no atual governo Municipal nem indicou nomes para cargos.  

Porém, o nome de Périco foi visto como uma das melhores alternativas para comandar uma das pastas de maior polêmica da administração do prefeito cassado Daniel Guerra (Republicanos) com questões que envolveram a diminuição de investimentos no Financiarte, a falta de ações para ocupação da Maesa, restrições ao Carnaval e ainda a retirada do Natal da Praça Dante Alighieri.  

Paulo Périco é professor de História e Estudos Sociais, advogado, com mestrado em Administração e Negócios pela PUC-RS. Tem especialização na Universidade de Pádova (Itália) e é professor no Curso de Administração da UCS. Na área cultural ele foi Diretor de Cultura da CIC, membro do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de Caxias do Sul (COMPAHC) e presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo do Legislativo.

Após assumir a pasta da Cultura nesta quarta-feira, Périco conversou com a imprensa sobre as primeiras medidas a serem adotadas na secretaria: “Nós temos coral, orquestra, companhia de dança e a escola da companhia, nós temos, os museus a biblioteca. Então nós vamos fazer agora um estudo desses locais, a gente sabe que alguns não têm nem PPCI, nós vamos ver onde estão esses processos e tentar encaminhar eles o mais rápido possível; nós temos questões financeiras que ainda tem cobranças de 2019 e que não tem dinheiro, essa é a realidade”.

Périco também falou sobre a possibilidade de reaver os valores destinados ao Financiamento da Arte e Cultura Caxiense (Financiarte), que no último edital foi de R$ 105 mil e que contemplou apenas um projeto. “Primeiro, a Câmara de Vereadores já aprovou o valor de orçamento encaminhado pelo ex-prefeito com um valor de Financiarte. Agora, se o município não tiver como aportar vai ter que ser aquele investimento. Vamos também começar a a trabalhar com projetos para captação de recursos, pois a gente sabe que tem muito dinheiro em Brasília, fundos de fomento e temos que tentar trazer essa verba para Caxias do Sul”.

O agora secretário ainda criticou o fato de a antiga administração ter utilizado mais recursos para a realização do natal na prefeitura do que em projetos de artistas. “Isso me deixou muito chateado. Foi um Natal em frente da prefeitura com valor de mais de R$ 600, enquanto que para o Fianaciarte, que gera emprego, mais produção cultural não havia todo esse valor. Ao meu ver, foi falta de responsabilidade com o dinheiro público”, afirmou.

Sobre o prédio da antiga Maesa, Périco afirmou que é preciso estudar com cautela a melhor forma de ocupá-lo, por conta dos altos custos. “Isso é um trabalho e não é fácil. Pois, o volume financeiro que é exigido só para reformas da Maesa é uma coisa extraordinária para valores. Mas temos que fazer andar o projeto que já está pronto”, ressaltou.  

A princípio Périco permanece à frente da secretaria da Cultura até 31 de dezembro de 2020. Com a sua saída da Câmara, Adriano Bressan (MDB) volta a ocupar uma cadeira no Legislativo.  Mas, se Périco quiser concorrer à reeleição como vereador ele precisa deixar a secretaria e retornar à Câmara até 04 de abril deste ano.  

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