Melhoraram os índices que medem a violência doméstica em Vacaria. Antes o município ocupava a 8ª posição no ranking entre os 495 do Estado, agora está em 18º. Um dos programas que contribuiu para essa alteração é o Acolher desenvolvido pelo Ministério Público com o apoio da rede de proteção a mulher vítima de violência. Desde julho de 2015 até agora já foram cadastradas 2.400 vítimas que registraram ocorrência na delegacia de polícia. A grande maioria dos casos se refere a lesão corporal e vias de fato, ameaças e perturbação a tranquilidade. O Acolher reúne na sede do MP todas as primeiras sextas do mês as mulheres vítimas de violência. O grupo recebe série de orientações sobre o assunto. A Promotora de Justiça Bianca Acioly Araujo cita que esse mapeamento e outras ações contribuíram para o avanço da posição de Vacaria no ranking dos casos de violência doméstica no Rio Grande do Sul.

Uma das necessidades no processo de proteção as mulheres vítimas de violência é a construção de uma casa de passagem. As tratativas com a Prefeitura não avançaram. A alternativa encontrada seria o aluguel de vagas em hotéis mas o processo licitatório ainda não foi concluído pelo Executivo. Enquanto isso as mulheres que precisam ser retiradas do lar não tem para onde serem levadas. A promotora diz que faz seis meses que está aguardando uma definição por parte da Prefeitura.

Nesse segundo semestre entrará em funcionamento a Casa Acolher. O espaço será de geração de renda às vítimas de violência doméstica. Segundo a promotora Bianca Acioly Araujo serão oferecidas atividades de geração de renda. Essa Casa deverá começar a funcionar em agosto.