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Abrafrutas traça cenários positivos para a fruticultura brasileira

por Aldoir Santos

Jorge Souza foi um dos palestrantes do Seminário Internacional de Fruticultura

Jorge Souza falou sobre o panorama da produção de frutas no Brasil
Foto: Divulgação/ Arte e Fato

Encerrando o primeiro dia do III Seminário Internacional de Fruticultura, o gerente executivo da Abrafrutas Jorge Souza falou do Brasil, situação econômica e política, trouxe uma reflexão ao modo de encarar o trabalho e afirmou: “a fruticultura com certeza será um grande negócio daqui para a frente”. Em 2014, 46% das exportações brasileiras eram do agronegócio. Considerando toda a crise econômica e política do país, este dado subiu para 50% em 2015. Isso corresponde a metade das exportações brasileiras no todo. Em 10 anos, chega a quase $600 bilhões de dólares de superávit na economia. Os dados do escritório da Abrafrutas vai além. Aponta que o Brasil é o terceiro maior produtor  de frutas  do mundo e apenas 3% da produção é exportada. 27% de toda a mão de obra agrícola do país tem a fruticultura como responsável. 

Souza sugere que o “cartão de visitas” do setor seja organizado na hora de solicitar demandas e políticas públicas de incentivo. Para isso, é preciso construir relações com os novos comandantes da pasta da Agricultura, em Brasília, por exemplo. 
O painelista apontou as condições climáticas, onde várias frutas tiveram queda expressiva e alertou as áreas muito grandes com irrigação, que os riscos são muito grandes, e ainda caracterizou as tendências da sociedade urbana no consumo alimentar. Souza disse que estamos na era da conveniência. “O indivíduo adoraria comer uma fruta, como uma manga, por exemplo, poder descascar e se lambuzar. Mas as pessoas não tem mais tempo. E isso tem que ser apreciado para que elas possam se alimentar fácil e adequadamente de forma saudável. Outra observação que deve ser validada são os produtos gourmet. Com a expansão dos programas culinários na televisão, a curiosidade das pessoas em cozinhar, experimentar receitas novas tem aberto mercado” – analisa Jorge. 

Souza ainda citou um termo novo no cenário. A inocuidade de alimentos. Ele explica: “Esta sociedade urbana vem dado valor para os alimentos. O que as crianças estão comendo, o que os alimentos causam no organismo, se são funcionais, para que servem”.Jorge Souza apontou que a base de tudo está na ciência e na tecnologia. E voltou a falar do “cartão de visitas”. Com esta base, o produtor tem condições de poder articular com o setor público e privado – e ressalta a importância das associações para que estas condições de poder de barganha sejam maiores e melhores. O desenvolvimento regional precisa ser sustentável.

Finalizando, Souza fala dos desafios que o produtor enfrenta, seja no registro de produtos, na burocracia da exportação, seguro rural, logística, mão de obra, pesquisa, ciência e tecnologia. Por isso é tão importante a organização: “O produtor, empresário precisa ter curiosidade, ousadia, criatividade e propósito empresarial para inovar de forma rápida e barata. É preciso pesquisar, articular, negociar incessantemente. Coordenar e agir, acima de tudo. Desejo que este seminário gere ação nos produtores e demais participantes.

*com informações da assessoria de imprensa do seminário

 

 

 

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