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Estiagem e coronavírus agravam situação da agricultura do RS, segundo presidente da FETAG-RS

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“A agricultura está passando por um dos piores momentos dos últimos anos”, lamentou o presidente Carlos Joel da Silva, em entrevista ao programa No Ponto da Tua Rádio São Francisco

Foto: FETAG-RS/Divulgação

Estiagem e coronavírus. A combinação destes dois problemas tem agravado ainda mais a situação da agricultura do Rio Grande do Sul. Além dos problemas econômicos e sociais causados pela pandemia, o estado ainda sofre com os impactos severos de uma das maiores estiagens da sua história. 


Em entrevista ao programa No Ponto da Tua Rádio São Francisco, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS), Carlos Joel da Silva, lamentou que a agricultura do estado está passando por um dos piores momentos dos últimos anos. “A estiagem tem causado perdas significativas na agricultura. A soja perdeu, em média, entre 45% a 50%, e é a principal cultura do estado. A uva e muitas outras frutas também tiveram perdas. O leite também está aumentando as perdas. A pastagem está secando e, em algumas comunidades falta água para os animais e para as famílias. Hortifrutigranjeiros também tivemos terdas”.

Ouça AQUI a entrevista completa.

Não bastasse a estiagem, conforme o presidente, o coronavírus agravou a situação. “Aí nós temos a dificuldade de efetuar a colheita e necessitamos de outros setores também. Nós precisamos que na cidade tenha um comércio aberto para vender peças, porque as máquinas quebram, nós precisamos do mecânico para concertar, precisamos do caminhoneiro e da logística para carregar e precisamos que a indústria esteja funcionando. Essa preocupação é grande e precisamos agora que o setor governamental possa ajudar o produtor”.

Na última quarta-feira (1º), o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS), Carlos Joel da Silva, participou de videoconferência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, com o senador Luiz Carlos Heinze, com o presidente do BNDES Gustavo Montezano e representantes de entidades do setor.


Em discussão esteve a pauta da FETAG-RS para solucionar problemas de agricultores que não estão no sistema de crédito oficial (PRONAF e PRONAMP), mas que buscam insumos via cooperativas e cerealistas em sistema de troca ou de financiamento. Estima-se que o valor fique em torno de R$6 a R$7 bilhões, apenas no Rio Grande do Sul.

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