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Hoje acordei como se tivesse perdido as ilusões

Neusa Picolli Fante

Hoje acordei como se tivesse perdido as ilusões.

Que difícil é procurar algo perdido que a coerência interna diz que não será encontrado novamente. Somente é fonte de novos achados, novos caminhos, novas buscas, novas encruzilhadas.

O que é perder a ilusão? O que mais se pode querer além de fazer o melhor que se consegue? Questionamentos que necessitam de clareza para os compreender.

Dificuldades assumem lugares, recriminações ocupam espaço, atrapalhações se sobrepõem, na proporção do momento sentido/vivido.

Você sabe que fez o correto, então não se preocupe com os outros, com opiniões externas, reclamações, obstáculos, olhares. Elas fazem parte do seu caminho e do caminho do outro também. Ele precisa crescer e você aprender a não valorizar o que está nele distorcido.

É possível sim amadurecer através da dor do outro, ressignificando nossas vivências. E do olhar equivocado dele também. Você pode ampliar seu entendimento, acolher seu coração.

Aprender de novo, de um novo jeito, de uma nova maneira, enfim re-aprender, é reconstruir-se diante de se ver sem ilusões. É preciso procurar novos caminhos, encontrando assim novas formas de ser feliz.

 

Sobre o autor

Neusa Picolli Fante

Psicóloga Clínica e Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto. Graduada em Comunicação Social.  Autora do livro Caminho dos Girassóis: Uma abordagem sobre o luto, Dor sem Escuta, Entrelinhas da Vida, Quintais da Minha alma.

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