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Rio Grande do Sul já tem projeções de cenários para a progressão do coronavírus

por Marco Aurélio Santana

Quadro analisa como determinante o registro do 50º caso, que deve ocorrer no final do mês.

Foto: Divulgação

O RS já tem as projeções de cenários para a progressão do coronavírus no Estado. A apresentação foi feita no início da tarde desta terça-feira, a deputados e jornalistas, na Assembleia Legislativa, pela secretária do Planejamento, Leany Lemos, que acompanhou o governador Eduardo Leite (PSDB) na reunião ocorrida no Legislativo para apresentar números e medidas que estão sendo adotadas para enfrentar a propagação do Covid-19.

Nas projeções é considerado como determinante o registro do 50º caso. Porque, a partir dele, conforme os estudos internacionais já feitos, o número de casos aumenta de forma geométrica. O RS registrou o primeiro caso da doença no dia 10 de março e, na noite de ontem, registrava oficialmente 11 casos confirmados. Conforme as projeções do Planejamento, levando em conta os parâmetros dos outros países, no dia 24 de março, terça-feira da semana que vem, ou data bem próxima, o Estado provavelmente vai atingir o 50º caso e, no dia 31 de março, será possível identificar dentro de qual cenário o vírus avança no RS: se extremo, agressivo ou moderado.

Os estudos do governo apontam que, a partir do 50º caso registrado no Estado, em sete dias (provavelmente 31 de março ou data próxima dessa) poderão existir 111 casos (moderado), 421 casos (agressivo) ou 465 casos (extremo). Em 14 dias (provavelmente 7 de abril ou data próxima), as projeções indicam para 245 casos em um cenário moderado, 3.533 casos em um cenário agressivo e 4.340 casos em um cenário extremo. O documento também mostra que, apesar dos poucos dias de informação, o Brasil e o estado de São Paulo apresentam evolução compatível com os cenários agressivo e extremo. Itália, Irã e Coreia do Sul têm cenário extremo. França, Espanha e Alemanha, o agressivo. E Japão o moderado.

Na apresentação, a secretária destacou que, conforme os estudos, o número de casos do RS dependerá, em grande medida, das ações tomadas para desacelerar o contágio na primeira fase, e que os efeitos das ações vão demorar algumas semanas a aparecer.

Em mais de uma ocasião durante a reunião o governador destacou que a população enfrenta “uma guerra”. O esforço do governo neste momento é para que o Estado consiga evoluir, pelo menos, dentro do cenário moderado. Leite também advertiu que o 50º caso, na prática, “provavelmente já aconteceu ou está acontecendo” e, por isso, “não podemos esperar chegar lá.” Ele disse ainda, em relação à paralisação das escolas, que, neste momento não é possível dizer se será apenas por algumas semanas. “Isso pode se espichar algum tempo. Pode chegar a dois meses.”

O documento do governo tem 28 páginas, é intitulado “CORONAVÍRUS: Exercícios de projeção de casos para o Rio Grande do Sul”, foi elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Seplag e tem números atualizados até esta terça-feira.

* Com informações do Correio do Povo.

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